sábado, 7 de agosto de 2010

Que deus abençoe os Pais da IPF


Mensagem para o dia dos pais

Por Ricardo Mota
Pastor da IP Central de Uberlândia
Jornalista e Coordenador da Grade de Programação da TV Mackenzie Digital




Fui convidado para falar em um encontro de casais sobre criação de filhos. Resolvi convocar minha esposa Gislane e meus filhos, Tércio e Talita para me ajudarem em algo que chamei de “pesquisa caseira”. Solicitei aos meus filhos que falassem sobre o que eu e a sua mãe erramos e acertamos ao criá-los. Foi muito engraçado, até certo ponto.

Assentados começamos a conversa. Tércio, meu primogênito, casado recentemente com a Carol, liderou a conversa. Aconselhou-me, sob boas risadas, a pegar papel e caneta, pois a lista não seria pequena. Talita, minha dentista predileta, concordou e fez a mesma recomendação. Pensei: isso não vai ser tão simples assim!
Pedi que começassem pelos pontos positivos. Onde acertamos? Alguns elogios foram feitos tais como: ensino sobre os valores do Reino de Deus, assiduidade e comunhão com a igreja, o esforço por um ambiente de respeito, fidelidade, amor, valorização, tempo para o passeio, entretenimentos, abertura para diálogos e, principalmente, os ter levado a Jesus.

Mas, havia críticas também. Notei que as críticas eram direcionadas apenas à figura do pai. - E a mãe de vocês? Perguntei humorado, mas, um tanto quanto indignado. Em meio a risos veio a resposta: - Ela foi perfeita! Você, não.
Tudo bem, vamos à lista: ficar nervoso sem necessidade, exceder na correção, exigir mais do que o necessário, trazer para a lar as vicissitudes do trabalho, e outras coisas semelhantes a estas.

A reunião terminou de forma muito positiva. Louvamos a Deus porque entre os acertos da mãe e alguns erros do pai, lá estávamos louvando ao Senhor. Ao final concluímos que os acertos foram maiores e mais eficazes do que os erros. Graças a Deus! . Hoje, adultos, meus filhos testemunham o valor de tudo que aconteceu durante os anos em que foram educados.

Sobrevivi a tal reunião. Apesar dos erros cometidos, uma virtude que possibilitou o meu coração ser inundado de alegria foi o levar os meus filhos a Jesus.
Na Bíblia, a Palavra de Deus, há uma história edificante de um pai que busca em Jesus a bênção para o seu filho. “Dentre a multidão surgiu um homem falando em alta voz: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho...” (Lucas 9.38). Seu filho era atormentado por um espírito que o fazia gritar como doido e o atirava ao chão com fortes convulsões.

Aquele pai tentara ajuda ao filho por meio dos discípulos de Jesus, mas sem sucesso.
Jesus pronunciou as palavras que renovaram a esperança no coração daquele homem: “Traze-me o teu filho” (Lucas 9.41). Jesus curou o menino e o devolveu ao seu pai.

Pai perfeito só Deus. Todavia, é fundamental que um pai viva em prol dos seus filhos. Alguém disse, acertadamente, que o maior presente que um pai pode dar aos filhos, é amar a mãe deles e ser um verdadeiro sacerdote no lar. Um pai deve levar seus filhos a Jesus. Sou grato a Deus, pois, ainda que cometendo erros na criação dos meus filhos, fiz algo muito importante por eles testemunhado: levei-os a Jesus.

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