terça-feira, 26 de maio de 2009

Um Conto por um conto....



Oportunidades
Vivia perto de uma aldeia um homem, um homem que era completamente sem sorte. Nada do que ele fazia dava certo. Muitas vezes ele plantava sementes e o vento vinha e as levava, outras vezes, era a chuva, que vinha tão violenta e carregava as sementes. Outras vezes ainda, as sementes permaneciam sob a terra, mas o sol, era tão quente, que as cozinhava. E ele se queixava com as pessoas e as pessoas escutavam suas queixas, da primeira vez com simpatia, depois com um certo desconforto e enfim quando o viam mudavam de caminho, ou entravam para dentro de suas casas fechando portas e janelas, evitando-o. Então alem de sem sorte, o homem se tornou chato e muito só.
Ele começou a querer achar um culpado para o que acontecia com ele.
Analisando a situação de sua família percebeu que seu pai era um homem de sorte, sua mãe, esta tinha sorte por Ter se casado com seu pai, e seus irmãos eram muito bem sucedidos, pois então, se não era um caso genético, só poderia ser coisa do Criador. E depois de muito pensar resolveu tomar uma atitude e ir até o fim do mundo falar com o Criador, que como Criador de tudo, deveria ter uma resposta.
Arrumou sua malinha, algum alimento e partiu rumo ao fim do mundo.
Andou um dia, um mês, um ano e um dia, e pouco antes de entrar numa grande floresta ouviu uma voz:
- Moço, me ajude.
Ele então olhou para os lados procurando alguém. Até que se deparou com um lobo, magro, quase sem pelos, era pele e osso o infeliz. Dava para contar suas costelas . Ele falou:
- Há três meses estou nesta situação. Não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho forças para me levantar daqui.
O homem refeito do susto respondeu:
- Você está se queixando a toa ...Eu tive azar a vida inteira. O que são três meses? Mas faça como eu. Procure uma resposta. Eu estou indo procurar o Criador para resolver o meu problema.
- Se eu não tenho forças nem para ir ao rio beber água... Faça este favor para mim . Você está indo vê-lo, pergunte o que está acontecendo comigo.
O homem fez um sinal de insatisfação e disse que estava muito preocupado com seu problema , mas se lembrasse, perguntaria.
Virando as costas, continuou seu caminho. Andou um dia, um mês, um ano e um dia e de repente, ao tropeçar numa raiz, ouviu:
- Moço, cuidado.
E quando olhou, viu uma folhinha que vinha caindo, caindo Olhando para cima viu que a árvore com apenas duas folhinhas.
Levantou-se e observando suas raízes desenterradas, seus galhos retorcidos, sua casca soltando-se do tronco , falou:
- Você não se envergonha ? Olhe as outras árvores a sua volta e diga se você pode ser chamada de árvore? Conserte sua postura.
A árvore, com uma voz de muita dor, disse:
- Não sei o que está acontecendo comigo. Estou me sentindo tão doente.
Há seis meses que minhas folhas estão caindo, e agora, como vês, só restam duas...
E, no fim de uma conversa, pediu ao homem que procurasse uma solução com o Criador.
Contrariado , o homem virou as costas com mais uma incumbência. Andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou a um vale muito florido , com flores de todas as cores e perfumes. Mas o homem não reparou nisto.
Chegou até uma casa e na frente da casa estava uma moça muito bonita que o convidou a entrar. Eles conversaram longamente e quando o homem deu por si já era madrugada. Ele se levantou dizendo que não podia perder tempo e quando já estava saindo ela lhe pediu um favor:
- Você que vai procurar o Criador , podia perguntar uma coisa para mim?
É que de vez em quando sinto um vazio no peito , que não tem motivo , nem explicação. Gostaria de saber o que é e o que posso fazer por isto.
O homem prometeu que perguntaria e virou as costas e andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou por fim ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando até que ouviu uma voz. E uma voz no fim do mundo, só podia ser a voz do criador.
- Tenho muitos nomes. Chamam-me também de Criador..
E o homem contou então toda a sua triste vida . Conversou longamente com a voz até que se levantou e virando as costas foi saindo, quando a voz lhe perguntou:
- Você não está se esquecendo de nada? Não ficou de saber respostas para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
- Tem razão...E voltou-se para ouvir o que tinha que ser dito.
Depois de um tempinho virou-se e correu ....mais rápido que o vento até que chegou na casa da jovem. Como ela estava em frente à casa, vendo-o passar chamou:
- Ei!!! Você conseguiu encontrar o Criador? Teve as respostas que queria?
- Sim!!! Claro! O Criador disse que minha sorte está muito no mundo .
Basta ficar alerta para perceber a hora de apanhá-la!
- E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
- Ah! O Criador disse que o que você sente é solidão. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.
A jovem então abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro.
- Claro que não...Já trouxe a sua resposta....Não posso ficar aqui perdendo tempo com você. Não foi para ficar aqui que fiz toda esta jornada. Adeus!!!
E virando as costas correu, mais rápido do que a água, até a floresta onde estava a árvore. Ele nem se lembrava dela. Mas quando novamente tropeçou em sua raiz, viu caindo uma última folhinha.
Ela perguntou se ele tinha uma resposta, ao que o Homem respondeu:
- Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte, e ela está no mundo. O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa está corroendo suas raízes. Se você cavar e tirar este tesouro daí vai terminar todo o seu sofrimento e você vai poder virar uma árvore saudável novamente.
- Por favor !!!Faça isto por mim!!! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.
O homem deu um pulo e falou indignado:
- Você está me achando com cara de quê? Já trouxe a resposta para você.
Agora resolva o seu problema. O Criador falou que minha sorte está no mundo e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.
E virando as costas correu, mais rápido do que a luz atravessou a floresta , e chegou onde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco.
O homem se dirigiu a ele apressadamente e disse:
- O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome. Está a morrer de inanição, e como não tem forças mais para sair e caçar, vai morrer ai mesmo. A não ser, que passe por aqui uma criatura bastante estúpida, e você consiga comê-la.
E nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho, e reunindo o restante de suas forças, o lobo deu um pulo e comeu o homem sem sorte.

Que você tenha o discernimento necessário para enxergar as oportunidades que o Criador esta lhe concedendo, e não seja assim devorado pelo “lobo”.

FILAS....


HEBREUS 4:16
Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança.


Há quem diga que hoje a fila faz parte da vida da maioria das pessoas. Há filas tanto para pagamentos como para recebimentos. A fila cria progresso no guichê pela ordem, mas também frustração e aborrecimento em algumas pessoas, até tornando-as iradas de ter de esperar a sua vez. Ajudaria lembrar o escrito de Ralph Waldo Emerson: “Toda vez quando você se ira por um minuto, saiba que perdeu sessenta segundos de paz.” A paz do Senhor Jesus é para quem espera nele pela graça de agüentar as provações da vida.

Porém, a demora em ser atendido por Deus não é um acidente. Deus não tem fila, mas conhece o tempo certo. Temos acesso direto à sua presença em oração. Lemos hoje de como Davi, depois de receber do profeta Natã a mensagem de Deus, foi ao tabernáculo e começou a orar. Expressou louvores e adoração ao soberano Senhor pela sua vontade revelada quanto ao futuro do reino. Certamente Deus sentiu alegria quando seu servo não hesitou em aproximar-se dele.

O inimigo gostaria de nos convencer que somos indignos de nos dirigir diretamente a Deus. Acusa-nos de ainda não termos um grau de vida espiritual suficiente. Contudo, se você já recebeu Cristo como Salvador, aceitando seu convite “Venham a mim”, você chegou-se a ele diretamente. Mesmo se alguém lhe ensinou as palavras para confessar seus pecados e convidar Jesus a entrar na sua vida, sua prece chegou a Deus diretamente. Mas pode ser que ao longo do caminho, quando pecou, Satanás o desanimou de falar com Cristo para receber seu perdão e a graça de continuar com ele. Facilmente nos enganamos, pensando que é necessário nos sentirmos mais profundamente convictos para ousar contar tudo a Cristo. É bom lembrar-se que o trono de Deus sempre oferece entrada franca! Sendo filho de Deus, você tem o mesmo acesso que uma criança tem a seus pais, acolhido com seu eterno amor. Como filho, deixe de pensar em filas!

Deus não tem problemas de agenda. Fale com ele agora.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Meu grande Amigo.


Ao longo de nossas vidas conhecemos muitas pessoas e fazemos amigos , alguns crescem conosco, outros tomam novos caminhos devidos as cirscunstâncias da vida, carreira , outros nos decepcionam e alguns simplesmente desaparecem do nosso “radar”.

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de 7 chaves, dentro do coração...”

Assim começa a música de Milton Nascimento intitulada “Canção da América”

Mas quem é esse amigo?

É aquela pessoa que ri com nossas piadas? Gosta de passar tempo conversando conosco?

Será aquele que nos aconselha? Que fica alegre com nossa alegria ? Nossas conquistas? e fica triste com nossos derrotas? Aquele que é sincero e às vezes nos machuca para nos ensinar a ver as coisas de outra maneira?

Onde está este amigo(a)? Será meu pai, minha mãe, meu irmão, minha esposa, ou outra pessoa de meu relacionamento.

Onde podemos encontrar aquele amigo que no momento mais profundo da dor, da angústia ou ansiedade vamos até ele?

Daí podemos desacelerar, chorar, e abrir nosso coração e sair confortado?

No livro de João há uma seqüência de versículos de apresenta Jesus como este amigo:

“... Eu os tenho chamado amigos , porque tudo o que ouvi do meu Pai eu lhes tornei conhecido” João 15.15

“Não se pertube o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim...” João 14.1

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” João 15.13

Temos duas escolhas em nossas vidas:

• Ficamos fechados em nós mesmos e acreditamos que as coisas se resolvem naturalmente • Ou abrimos nosso coração para uma amizade de amor ilimitado.

Presb. Josafá Silva

Rir é coisa séria.





segunda-feira, 18 de maio de 2009

Encarando a própria vida.


Meg tinha 35 anos e sofria com uma anemia profunda. Os médicos não entendiam direito o que se passava com seu organismo, que não reagia à medicação e muito menos a uma alimentação rica em ferro. Recomendaram a ajuda profissional em psicologia. Meg me procurou e aos poucos foi me contando sua história. Era a caçula de três irmãos. O pai era extremamente violento; a mãe, passiva e até omissa. As cenas violentas do pai para com o irmão mais velho faziam parte do cotidiano de sua casa. Nestas situações, Meg ficava sempre na soleira da porta, tentando achar uma solução para a situação. Mas na sua tenra idade, nunca saiu dali. Se fosse buscar ajuda, levaria uma tremenda surra – afinal, era pequena demais para enfrentar o pai. Naquela agonia, o máximo que fazia era ficar ali, imóvel e paralisada, desejando que a vida não existisse, que sua história fosse outra. Algumas vezes, havia calma naquele lar, mas o alívio durava apenas até o próximo episódio de fúria e violência do pai de Meg.
O tempo passou. Meg cresceu, tornou-se adulta, saiu de casa, casou-se e teve filhos. Contudo, vivia uma dinâmica nos relacionamentos onde se percebeu impotente e sem ação diante da força de pessoas que abusavam da sua fragilidade. Foi enganada e explorada mais de uma vez, tanto no ambiente familiar como no trabalho. Ela percebia o que ocorria à sua volta, mas continuava na soleira da porta da própria existência, sem usar recursos de que não dispunha na infância, como o próprio fato de ser adulta e a possibilidade de amparo jurídico. A mensagem interna que soava alto em seus ouvidos era a mesma de outros tempos – não podia fazer nada e era melhor ficar quieta senão ia ser pior. A anemia que começara na infância tornou-se crônica, exigindo constantes cuidados médicos. A falta de energia e disposição não se limitava apenas ao seu corpo, mas corroía-lhe a alma, impedindo sua realização pessoal e tolhendo suas capacidades. E assim Meg vivia, engolindo abuso atrás de abuso.
Assim como ela, temos a tendência de repetir ao longo da vida o tipo de relacionamento que experimentamos nos primeiros anos da infância. É como se, uma vez vivida e aprendida uma situação, ficássemos indefesos e desprotegidos, presos a ela como crianças. Uma das sutilezas satânicas contra o ser humano é exatamente esta: a do medo de arriscar a sair da soleira da porta e descobrir os próprios recursos, doados por Deus a cada um desde a formação no ventre. E por causa deste medo, muitas mulheres não se posicionam, não desenvolvem seu valor e não têm forças para defender a própria dignidade.
A parábola dos talentos, contada por Jesus e registrada em Mateus 25, aborda esta questão. Um dos servos daquele homem rico preferiu esconder o talento recebido, ao invés de usufruir dele, gerando novas riquezas. Alegou, mais tarde, que ficou com medo da severidade de seu senhor e preferiu se garantir, restituindo exatamente aquilo que lhe fora confiado. Pois foi severamente repreendido – e seu talento lhe foi tirado e entregue para outro servo, que sabia administrar melhor os bens recebidos. A outra é a história de Abigail, contada no primeiro Livro de Samuel, no capítulo 25. Nabal, seu marido, cometera um grave erro contra Davi. Diante da insensatez de Nabal, que além de insensível e duro, era beberrão, Abigail não se entregou ao papel de vítima. Ela tomou providências, agindo para proteger os filhos e empregados da vingança de Davi e dos homens que o seguiam. Ela preparou uma comitiva e foi ao encontro dele, levando presentes e o pedido de desculpas, aplacando sua fúria.
Muitas pessoas com idéias e projetos brilhantes não os colocam em prática porque o medo se transforma num monstro que aniquila e bloqueia qualquer iniciativa. E a história de Abigail parece apontar para o fato de que há situações em que temos que correr os riscos e andar na contracultura, enfrentando as ameaças e os ataques que podem cair em cima daqueles que estão sob nosso cuidado e responsabilidade. Não podemos perder de vista o propósito de usarmos todas as forças e recursos disponíveis na detenção do mal e da destruição. Meg precisava sair da situação de vítima e encarar a própria vida, não se permitindo mais ficar nas mãos de pessoas egoístas e cruéis. E, com a ajuda de Deus, ela o fez. Perdeu algumas coisas e alguns relacionamentos, mas encontrou a si mesma e descobriu que tinha muito a ganhar, criar e produzir, desenvolvendo seu potencial tão especial para beneficiar pessoas e difundir a grandeza do Senhor. Até a anemia desapareceu.
Descobrir as próprias estagnações é um caminho difícil que requer muita coragem, disposição e uma boa dose de humildade. Algumas vezes, será necessário rever a própria história de vida, identificando eventuais bloqueios oriundos de episódios do passado. Na verdade, não nascemos com a capacidade de gostar de nós mesmos e acreditar no nosso próprio potencial. São os nossos educadores e treinadores que podem facilitar, ou não, a confiança que podemos ter em nós mesmos para fazermos diferença – tanto para nós, como para aqueles que nos estão próximos. Mas, quando nos tornamos adultos, podemos rejeitar toda e qualquer mensagem destrutiva que nos tenha sido direcionada e que passou a fazer parte de nossa existência, distorcendo a rota dos caminhos para os quais nascemos. Agindo assim, é possível resgatarmos a nós mesmos, refazendo o roteiro que nos é dado por Deus para nossa vida aqui neste mundo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O bom pode ser tornar inimigo do melhor!




O grande desafio de nossas vidas é saber responder bem a pergunta abaixo:

Quais são nossas prioridades?

Vivemos sob a influência da lei dos recursos limitados, o tempo é uma delas em nossas vidas...e cada um de nós sabemos no íntimo nossos recursos e limitações.

Importante também levar em consideração que Deus nos deu a capacidade de discernir não somente o bom do ruim, mas também entre o bom e o melhor.

Nem tudo podemos fazer bem feito,(deveríamos...), por isso precisamos escolher com cuidado as coisas que iremos nos concentrar.

A leitura da primeira carta de João capítulo 2, versículos de 15 a 17 , e o Salmo 37 versículos 3 a 6 , pode nos ajudar a enxergar nossas perspectivas e dar um direcionamento para nossas prioridades


“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.

Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.” I João 2: 15-17


Mundo e o que há no mundo = Apesar da terra em que vivemos ter sido uma criação perfeita do nosso Pai Celestial, ela foi corrompida pela ação do homem e hoje podemos observar um efeito devastador desde a questão ambiental ao relacionamento humano.


“Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.

Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.

Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.

E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o meio-dia.” Salmo 37: 3-6
Nossa perspectiva deveria determinar nossas prioridades, e nossas prioridades deveriam determinar nossa prática.

Deus abençoe sua vida , que ela seja rica e abundante, e que você consiga a cada dia fazer o melhor com seus recursos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Eu Roguei por Ti


"Eu roguei por ti". (Lucas 22:32)

Quão encorajador é o pensamento da intercessão sem cessar do Redentor por nós. Quando oramos, Ele implora por nós; e quando nós não estamos orando, Ele está advogando nossa causa, e por Suas súplicas, nos protegendo dos perigos invisíveis.

Observai a palavra de conforto dirigida a Pedro - "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para cirandar com trigo; mas" - o que? "Mas vá e ore por você mesmo". Teria sido um bom conselho, mas não é assim que está escrito. Nem disse: "Mas eu te observarei vigilante, e assim você será preservado". Essa seria uma grande benção. Não, está escrito: "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça". Pouco sabemos quanto somos devedores às orações de nosso Salvador. Quando alcançarmos o topo das colinas do céu, e olharmos para trás, sobre todo o caminho através do qual o Senhor nosso Deus nos conduziu, como O louvaremos; quem diante do eterno trono desfez as malícias que Satanás fazia sob a terra.

Como O agradeceremos porque Ele nunca nos negou Sua paz, mas dia e noite apontou para as feridas sob Suas mãos, e carregou nossos nomes sob Seu peitoral! Mesmo antes que Satanás tenha começado a tentar, Jesus já o tem antecipado e formulado uma petição no céu. A misericórdia corre mais rápido que a malícia. Note, Ele disse: "Satanás vos pediu". Ele controla Satanás até mesmo em seu próprio desejo, e arruinado no germinar. Ele não disse: "Mas eu desejaria orar por você". Não, mas "Eu roguei por ti: eu já fiz isto; tenho entrado na corte e entregue uma alegação contrária mesmo antes da acusação ser feita". Oh Jesus, que conforto é que Tu tens pleiteado nossa causa contra nossos inimigos invisíveis; frustrado seus desígnios, desmascarando suas ciladas.

Rir é cosia séria!





segunda-feira, 4 de maio de 2009

Administrando Perdas.



Administrar perdas! De alguma forma todos nós temos lidado com perdas. Perda de emprego, aplicações financeiras, ente querido, empresa, chave da casa, do carro, automóvel, carteira, vôo, documentos, compromisso. Quem ainda não penou com a perda da agenda favorita com anos de informações especiais nela armazenadas? Por cinco vezes já amarguei essa experiência. Mas como podemos administrar perdas?

. Não se deixar vencer pelo sentimento de perda. “Estou acabado!” ― foi a trágica declaração de um amigo, diante da dura experiência de falência. Perdera tudo e apenas conseguia enxergar o fim. Cristo nos motiva com um ensino carregado de esperança: “Aqui na terra vocês terão muitos sofrimentos e tristezas; mas tenham bom ânimo, porque Eu venci o mundo” (João 16.3).

. Criar espaço e oportunidade para ser ajudado. Momentos de perda costumam se converter, naturalmente, em períodos de isolacionismo e reclusão. Como humanos, precisamos de tempo de luto e de recolhimento, para chorar e extravasar nossa dor. Mas, continuar escondido e optar pela solidão apenas potencializa a perda. Dr. Lucas, que por ofício entendia de dor, descreve a cena de dois amigos, fustigados por um Sol causticante, numa estrada poeirenta, deprimidos e quase tombando ao impacto da perda. Quando o Companheiro de Jornada os cutucou, conseguiram tomar consciência do que estava lhes acontecendo: “Porventura, não ardia em nós o coração, quando, pelo caminho, nos falava” (Lucas 24.26). Um conhecido que teve espaço para chorar comigo a perda de papai tornou-se amigo muito querido.

. Não deixar a esperança morrer. A pior perda, diante da perda, é perder esperança. A frase coloquial, tanta vez repetida sem reflexão, que insiste em nos lembrar que “esperança é a última que morre”, deveria ser definitivamente substituída por “Esperança NUNCA morre”. Esperança dá-nos força para recomeçar. É magistral a conceituação de esperança dada pelo político e poeta checo Baclav Havel: “Esperança é crer, não porque vai dar certo, mas porque vale a pena”.

Sempre iremos lidar com perdas e precisamos aprender a administrá-la. Mais há uma perda que se sobrepõe a todas as demais ― a perda de nós mesmos, sobre a qual o Mestre dos mestres faz recomendação especial: “Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se, ou a causar dano a si mesmo?” (Lucas 9.24-25).