sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O último dia de vida

Autor Desconhecido

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Teve um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa. Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo. Engoliu o café da manhã e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos.
Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois... "Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmera lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo.
Como está sua vida ? Qual o tempo que tem dedicado às coisas pequenas , mas importantes , da vida ? E Deus , em que lugar você o coloca ? Será que ...?
Lembre-se , são poucas as pessoas que tem uma segunda e "nova oportunidade" de vida para mudar e ... Pense nisso .

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rir é coisa séria!!!

















Loucura na Igreja Brasileira


A cada dia ouço coisas que "até Deus duvida" como diz o ditado popular, mas é verdade.
Uma mulher, inteligente, que perdeu o marido, ouviu do pastor da igreja Universal que seu marido voltaria em um mês a contar da data da profecia, mas que não seria sem sacrificio. -Qual o sacrificio? Perguntou a senhora. - Vender o que tem e levar o máximo de dinheiro que puder na igreja. Bem, foi o que ela fez por conta do desespero de ter o marido de volta. Conclusão: Nem marido e nem dinheiro. O que será isso? Pilantragem, falso profeta ou falta de fé da mulher? Bem, a Universal diria que é falta de fé, lógico.
Uma outra igreja no interior do Rio de Janeiro, tem como prática cultivar o poder de Deus, mas só que o dito poder é meio estranho. Os ouvintes da palavra tem o hábito de babarem e rirem quando a unção do pregador é muita. O que será isso? Circo ou canil? Esquisito isso né?
E para quem sabe de teologia, pode perceber que os tempos do Antigo Testamento estão de volta. Muitas igrejas estão resgatando velhos costumes e ritos do AT. Inclusive a arca da aliança, shofar e muitas outras praticas que em Cristo não há o menor significado.
O que será isso? Falta de alegria em Cristo ou necessidade de algo mais por achar que Jesus é pouco?
É muita loucura!

cada um no seu quadrado...

“Ado,aado, cada um no seu quadrado..”
Subitamente decorei essa música que se alastrou pelas rádios e invadiu os “karaokês” em festas de família e bares da cidade.
Bem, eu acredito que a música pega e faz sucesso, por “ns” fatores, alguns eu consigo discernir, tais como: Batida, letra, ou sentimento público.
No caso dessa música eu acredito que embora a batida seja ritmada, o fácilita a memorização, a idéia é espelhada no sentimento coletivo da sociedade de cada um estar vivendo dentro do seu espaço, e com isso não invadir o alheio.
Na brincadeira da música em questão, temos a formatização do enredo que a cada segundo é trocado por uma situação em que todos devem imitar, mas cada um dentro do seu quadrado.
O que é isso?
Bem, aqui temos o efeito singular da música que nos adverte que está fora da brincadeira quem não sabe imitar e muito mais quem não está no seu quadrado definido.
A questão é que cada um vive assim na prática!
A igreja tem hoje esse perfil! Cada um no seu quadrado!
Alguns cristãos buscam primeiro a cura da sua “dor de barriga” para depois se sobrar tempo, ajudar o outro.
A insensibilidade é muito grande hoje!
Sentir a dor do outro é muito difícil num contexto que a música que faz sucesso é a que propõem cada um no seu quadrado.
Converso com um amigo pastor, que sua história se parece com a minha, e é comum ouvir dele que as pessoas não querem se envolver com a obra.
Não querem se comprometer e nem assumir riscos!
Então, só nos resta cantar o refrão: “ ado,aado, cada um no seu quadrado!”

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Por Quê?

Até quando, Senhor, clamarei eu, e Tu não me escutarás? gritar-Te-ei: Violência! e não salvarás? Por que me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Hab. 1:2 e 3.

Minha mãe costumava dizer que, quando eu era criança, quase a deixava louca, perguntando: "Por quê?" Nem bem acabava ela de responder, e vinha eu de novo: "Mas por quê?"

As crianças não são as únicas que ficam perguntando Por Quê? Os adultos também perguntam. O profeta Habacuque, autor de nosso verso, foi um deles. Muitas pessoas lêem seu pequeno livro e deixam de entender-lhe a grande mensagem. Seu tema central é a pergunta Por Quê?

Habacuque viveu num tempo de apostasia. Ao investigar a condição espiritual de seu povo, ficou perplexo e quis saber por que Deus havia permitido que permanecessem impunes.

Não demorou muito para que obtivesse a resposta. "O Senhor respondeu: 'Prestem atenção e ficarão de boca aberta! Vocês ficarão espantados com o que Eu vou fazer muito em breve! Ainda enquanto estiverem vivos, Eu farei uma coisa que vocês terão de ver para crer'." Hab. 1:5, A Bíblia Viva. Imagino que Habacuque se sentiu bastante aliviado ao saber que, por fim, Deus iria fazer algo em relação com a impiedade de Judá!

Quando o Senhor revelou o que tinha em mente, entretanto, Habacuque ficou mais perplexo ainda. Deus disse: "Eu estou preparando uma nova potência mundial, os caldeus, uma nação cruel e violenta que marchará pelo mundo e o conquistará." Verso 6, A Bíblia Viva. Deus iria usar uma nação ainda mais ímpia que Judá para castigar Seu povo! Por quê? Não é de admirar que Habacuque tenha ficado mais desconcertado ainda.

Deus nunca respondeu a todas as perguntas de Habacuque, mas o profeta finalmente entendeu que "O Senhor está em Seu santo templo". Deus estava no trono; Ele estava no controle da situação e, sendo que Ele estava controlando as coisas, Habacuque pôde dizer: "Cale-se diante dEle toda a terra." Verso 2:20. Saber que o Deus de infinito poder e sabedoria estava controlando todas as coisas era resposta suficiente.

Você alguma vez já perguntou "Por Quê?" sem obter uma resposta satisfatória? Lembre-se: "O Senhor está em Seu santo templo." Mesmo que as aparências digam o contrário, Deus está controlando tudo, e para você e para mim isso é resposta suficiente - por enquanto. As respostas completas e definitivas virão quando estivermos no Céu.

Fundo Vivo: Briga de casal - JV na Estrada

Debate

Assista os Vídeos da barra de Vídeo, se peparando desde já para o II Simpósio Internacional Darwinismo Hoje que se realizará nos dias 13 a 16 de abril no Mackenzie e Online também.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Que tal tirar a máscara?



Rev. Rubens Cirqueira


Existe realmente conexões entre pecado e a enfermidade. O pecado dá lugar à enfermidade de duas maneiras: direta e indiretamente. Todas as enfermidades surgem indiretamente do pecado enquanto que algumas podem além disso representar os resultados diretos do pecado. O pecado provocou a queda da humanidade. Com a queda veio a mortalidade do homem, tornando os nossos corpos sujeitos ao processo da morte que prejudica nosso funcionamento e finalmente nos mata. Deus advertiu se “...no dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gn. 2:17. Mas a advertência foi em vão. E o elemento mas notável foi a sentença de morte. “ no suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”. Gn. 3.19.
Podemos dizer, então, que toda enfermidade resulta indiretamente do pecado porque o pecado prejudicou a nossa raça como um todo, deixando-nos todos sujeitos à degeneração, à deteriorizaçao e à invasão de organismos hostis. O que não devemos sempre dizer è que o reumatismo da “Tia Maria” è um sinal que ele fez alguma coisa má e que Deus a está castigando com dores nas juntas.
O problema maior é que muitas vezes não queremos reconhecer os nossos pecados. E temos um artifício comum a todos os filhos de Adão: Colocar uma Máscara! Detrás de uma máscara somos super-heróis, vivemos uma vida dupla que quase sempre nos faz esquecer da realidade e do que realmente somos.
Então passo a passo escondemos o nosso verdadeiro eu, que muitas vezes sao a causa das doenças da “moda”: Depressões de diversos níveis (analítica, agitada, bipolar, endógena, maníaca, primária, reativa, secundária, unipolar, histeróide), insônia, fobias as mais diversas etc., e ainda para piorar as pessoas que desconhecem de fato as causas sentem prazer de dizer que estão com Transtorno bipolar agudo.... Não quero dizer com isso que não existam as causas que são verdadeiramente clínicas, que não deixam de ser herança do pecado. Mas o que vemos é que até estes transtornos tem servido de máscaras ou muletas para desviarmos o foco.
Há uma estória de uma esposa de um fazendeiro que pediu um cristão para que a visitasse para que pudesse desabafar antes de morrer. Durante a visita que durou “cerca de duas horas, a mulher fez uma confissão franca dos seus pecados. Estava preparada para morrer. Mas os acontecimentos provaram o contrário. Mais tarde, quando aquele cristão visitou a fazenda novamente, encontrou a esposa do fazendeiro em pé no quintal, com um olhar de alegria no rosto. Mal pôde crer em seus olhos. O que havia acontecido? Ficou sabendo que depois de confessar os seus pecados, alem do Senhor perdoá-la, também tocou o seu corpo e a curou. Mas por ocasião da confissão a ideia da cura não passara por sua mente. É o que diz Tiago 5:16 “ Confessai, pois, vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode por sua eficácia a súplica do justo”
Procure alguém em que você fique a vontade, converse fale, não se esconda atrás de uma máscara....