quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Que tal tirar a máscara?



Rev. Rubens Cirqueira


Existe realmente conexões entre pecado e a enfermidade. O pecado dá lugar à enfermidade de duas maneiras: direta e indiretamente. Todas as enfermidades surgem indiretamente do pecado enquanto que algumas podem além disso representar os resultados diretos do pecado. O pecado provocou a queda da humanidade. Com a queda veio a mortalidade do homem, tornando os nossos corpos sujeitos ao processo da morte que prejudica nosso funcionamento e finalmente nos mata. Deus advertiu se “...no dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gn. 2:17. Mas a advertência foi em vão. E o elemento mas notável foi a sentença de morte. “ no suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”. Gn. 3.19.
Podemos dizer, então, que toda enfermidade resulta indiretamente do pecado porque o pecado prejudicou a nossa raça como um todo, deixando-nos todos sujeitos à degeneração, à deteriorizaçao e à invasão de organismos hostis. O que não devemos sempre dizer è que o reumatismo da “Tia Maria” è um sinal que ele fez alguma coisa má e que Deus a está castigando com dores nas juntas.
O problema maior é que muitas vezes não queremos reconhecer os nossos pecados. E temos um artifício comum a todos os filhos de Adão: Colocar uma Máscara! Detrás de uma máscara somos super-heróis, vivemos uma vida dupla que quase sempre nos faz esquecer da realidade e do que realmente somos.
Então passo a passo escondemos o nosso verdadeiro eu, que muitas vezes sao a causa das doenças da “moda”: Depressões de diversos níveis (analítica, agitada, bipolar, endógena, maníaca, primária, reativa, secundária, unipolar, histeróide), insônia, fobias as mais diversas etc., e ainda para piorar as pessoas que desconhecem de fato as causas sentem prazer de dizer que estão com Transtorno bipolar agudo.... Não quero dizer com isso que não existam as causas que são verdadeiramente clínicas, que não deixam de ser herança do pecado. Mas o que vemos é que até estes transtornos tem servido de máscaras ou muletas para desviarmos o foco.
Há uma estória de uma esposa de um fazendeiro que pediu um cristão para que a visitasse para que pudesse desabafar antes de morrer. Durante a visita que durou “cerca de duas horas, a mulher fez uma confissão franca dos seus pecados. Estava preparada para morrer. Mas os acontecimentos provaram o contrário. Mais tarde, quando aquele cristão visitou a fazenda novamente, encontrou a esposa do fazendeiro em pé no quintal, com um olhar de alegria no rosto. Mal pôde crer em seus olhos. O que havia acontecido? Ficou sabendo que depois de confessar os seus pecados, alem do Senhor perdoá-la, também tocou o seu corpo e a curou. Mas por ocasião da confissão a ideia da cura não passara por sua mente. É o que diz Tiago 5:16 “ Confessai, pois, vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode por sua eficácia a súplica do justo”
Procure alguém em que você fique a vontade, converse fale, não se esconda atrás de uma máscara....

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