sexta-feira, 6 de março de 2009

Portabilidade

Por: Rev. Rubens Cirqueira


Creio que com muito humor mais com grande seriedade o Pr. Jasiel Botelho, foi ao ponto. Porque, se podemos mudar de operadora de telefone, de supermercado, de lanchonete, etc., podemos também mudar de igreja quando achamos que ela não está nos fazendo felizes, ou porque tem outra oferecendo mais vantagens.
Mais sei que isto envolve muitas questoes, só quero abordar, uma que considero extremamente séria.
Normalmente as pessoas sempre fazem a “portabilidade de igrejas”, quando são disciplinadas. O que não entendem é que se a disciplina foi feito de acordo com a palavra de Deus, não adianta ela apenas mudar de igreja. Primeiro é necessário aceitar a disciplina passar por ela e ser readmitido a comunhao.
O texto de Mateus 18. 18-20 é claro, quando diz “ Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Para que fique mais claro, veja a exposiçao da Confissao de Fé de Westminster.
CAPÍTULO XXX
DAS CENSURAS ECLESIÁSTICAS
I. O Senhor Jesus, como Rei e Cabeça da sua Igreja, nela instituiu um governo nas mãos dos oficiais dela; governo distinto da magistratura civil. Ref. Isa. 9:6-7; I Tim. 5:17; I Tess. 5:12; At. 20:17, 28; I Cor. 12:28.
II. A esses oficiais estão entregues as chaves do Reino do Céu. Em virtude disso eles têm respectivamente o poder de reter ou remitir pecados; fechar esse reino a impenitentes, tanto pela palavra como pelas censuras; abri-lo aos pecadores penitentes, pelo ministério do Evangelho e pela absolvição das censuras, quando as circunstâncias o exigirem. Ref.Mat.l6:19,e18:17-18;João 20:21-23;IICor.2:6-8.
III. As censuras eclesiásticas são necessárias para chamar e ganhar para Cristo os irmãos ofensores para impedir que outros pratiquem ofensas semelhantes, para purgar o velho fermento que poderia corromper a massa inteira, para vindicar a honra de Cristo e a santa profissão do Evangelho e para evitar a ira de Deus, a qual com justiça poderia cair sobre a Igreja, se ela permitisse que o pacto divino e os seios dele fossem profanados por ofensores notórios e obstinados. Ref. I Cor. S; I Tim. 5:20; e 1:20; Judas 23.
IV. Para melhor conseguir estes fins, os oficiais da Igreja devem proceder na seguinte ordem, segundo a natureza do crime e demérito da pessoa: repreensão, suspensão do sacramento da Ceia do Senhor e exclusão da Igreja. Ref. Mat. 18:17; ITess.5:12; IITess. 3:6,14-15; I Cor. 5:4-5;13.

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