quinta-feira, 10 de setembro de 2009
"Eu amo"
Eu amo o Senhor, porque Ele me ouviu quando lhe fiz a minha súplica. (Sl 116.1.)
Para ter valor, algumas coisas têm de ser ditas na primeira pessoa do singular. Nesse mister, o salmista é formidável: “Sei” (Sl 20.6), “[Eu tenho] certeza” (27.13), “Confesso” (38.18), “Canto” (63.7), “Eu choro” (69.10), “Jejuo” (69.10), “Eu amo” (116.1), “Eu cri” (116.10), “Medito” (119.48), “Confio” (119.66), “Eu clamo” (119.145), “Eu me regozijo” (119.162), “Eu louvo” (119.164), “Obedeço” (119.167).
Não é fácil dizer qual dessas confissões é a mais delicada e mais corajosa. Talvez seja a declaração de amor: “Eu amo” (Sl 116.1). Pois o amor é fundamental. É o primeiro passo. O amor vem antes da fé, antes da alegria, antes do cântico, antes do louvor, antes da obediência.
Jesus deixou bem claro que o primeiro e maior mandamento é: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mt 22.37). Paulo também deixou claro que os mandamentos “se resumem neste preceito: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’” (Rm 13.9). Em outra carta, o apóstolo garante que o amor é o caminho mais excelente e maior do que a fé e a esperança (1 Co 13.1, 13).
O amor do salmista é uma resposta ao amor de Deus. Ele integra o grupo que confessa abertamente: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). É impossível não amar aquele que inclina os seus ouvidos para nós e nos livra da morte, depois que fomos envolvidos pelas “cordas da morte” (Sl 116.2,3, 8)!
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