segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A fidelidade de Deus

Nosso mundo está cercado pelas armadilhas da infidelidade. Vivemos desconfiados de muita coisa, afinal tudo parece falso e superficial. Muitas famílias experimentam o drama da infidelidade. Partidos políticos lutam para manter seus membros filiados em seus quadros partidários. Amigos são traídos quando percebem que seu segredo foi espalhado e se tornou a pauta das conversas alheias, assim descobrem com muita tristeza que não poderiam ter confiado naquele amigo ou naquela amiga que ele julgava ser verdadeiro conselheiro.
Esta crise de infidelidade produz em nós uma instabilidade espiritual também, e às vezes achamos que Deus é uma pessoa comum, e assim criamos uma falsa imagem de Deus. Quem tem uma falsa imagem de Deus (imago Dei) vive um cristianismo doente. “Nas Escrituras a palavra ‘fidelidade’ está ligada intimamente com a ‘verdade’. Não pode haver noção de fidelidade sem que esteja ligada à verdade (Salmo 145.13). As palavras de Deus são fieis e verdadeiras (AP.22.6). Quando a Bíblia diz que Deus é fiel, ela está afirmando que Ele é verdadeiro em todas as suas afirmações” (CAMPOS, 1999).
Qual é a relação entre a fidelidade de Deus e a nossa crise na humanidade de infidelidade?
A primeira coisa que devemos aprender é que a fidelidade de Deus não depende da fidelidade do homem. Paulo escreve aos Romanos: “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem.”(Rm 3.3,4a).
Deus é fiel (Sl 145.13), Ele não tem fidelidade, a fidelidade de Deus é parte de seu Ser. E Deus não pode negar aquilo que Ele é. Quando um de nós erra e cai na armadilha da infidelidade, a palavra de Deus afirma que Deus mantém a sua promessa. Em 2 Timóteo 2.11-13, está escrito: “Fiel é esta palavra, se morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.” Quem viveu a dor da infidelidade pode experimentar a alegria do perdão e da cura que vem de Deus.
A segunda coisa que devemos aprender é que Deus ama aqueles que são fiéis em qualquer tempo em qualquer lugar a qualquer hora. A Bíblia está repleta de histórias de homens e mulheres que foram fiéis em circunstâncias muito difíceis e Deus honrou sua promessa e derramou bênçãos. Devemos nos lembrar da vida de Noé que no meio de um povo corrupto, guardou seu coração com fidelidade a Deus e o Senhor preservou sua vida e família no meio do caos.
Em todo tempo, na alegria ou nos momentos mais difíceis, devemos nos lembrar das promessas de Deus, do amor de Deus, do cuidado do nosso Senhor por nós para que nosso coração esteja sempre repetindo, com fé, a declaração fundamentada na verdade: Deus é fiel!
Que Deus nos abençoe!
Rev. Leonardo Sahium

terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Pastores evangélicos" homossexuais irão se "casar" no Rio?!

"Pastores evangélicos" homossexuais irão se "casar" no Rio?!
Postado por Augustus Nicodemus Lopes

Pastores homossexuais irão se casar no Rio « Revista Nuance
Em resumo, trata-se do "casamento" nesta sexta-feira, 20 de novembro, feriado do Dia da Consciência Negra, de dois homossexuais que a revista chama de pastores evangélicos, e que são fundadores da chamada Igreja Contemporânea no Rio de Janeiro.

Não tenho dificuldade com a liberdade destes dois indivíduos de escolherem o estilo de vida que escolheram. É uma decisão deles e, como em todas as decisões que tomamos, eles são responsáveis por ela, aqui e na eternidade. Não me considero homofóbico. Convivo com pessoas que são homossexuais e as respeito. Isto não quer dizer que concordo com as idéias, valores e práticas delas.

Meu desconforto, portanto, não é com este filme que já vimos bastante nos últimos anos, de dois indivíduos homoeróticos que resolvem tentar legalizar sua relação simulando um casamento. Meu desconforto é com estas expressões de natureza cristã que aparecem na notícia: "pastores evangélicos", "igreja contemporânea", "Bíblia não condena homossexualidade", etc.

Eu acho que o jornalista ou redator da notícia cometeu alguns equívocos.

Primeiro, a notícia diz que são "pastores evangélicos". Deve haver algum engano. Evangélicos são seguidores de Jesus, e este disse "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mt 19:4-5). A visão de Jesus sobre o casamento - e conseqüentemente dos evangélicos - é que o mesmo se realiza entre um homem e uma mulher.

Segundo, é um equívoco aparente da notícia considerá-los "pastores". Um dos requerimentos para que alguém seja um pastor evangélico, de acordo com a Bíblia, é que ele, se for casado, "seja marido de uma só mulher" (1Tm 3:2 e 12), que "governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito" (1Tm 3:4). A razão apresentada é "se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" (1Tm 3:5). Logo, deve ter sido engano do repórter chamá-los de "pastores evangélicos".

Terceiro, a notícia diz que eles são fundadores da "Igreja Contemporânea". Acho que é outro engano da notícia. Igrejas são compostas de pecadores arrependidos, que encontraram em Cristo perdão para seus pecados e que seguem o que Jesus disse à mulher adúltera, "vai e não peques mais" (Jo 8:11). Por exemplo, a igreja de Corinto era composta de pessoas que tinham sido sodomitas e efeminados, mas que tinham abandonado esta conduta (1Co 6:9-11). Não existe isto de uma igreja composta de pessoas que não se arrependem de seus pecados, erros, desvios, quaisquer que sejam eles. O repórter errou na designação.

Quarto, ele errou também ao dizer que esta "igreja" é "Contemporânea." É um erro histórico, pois o homossexualismo é tão antigo quanto Sodoma e Gomorra. Na verdade, retrocede historicamente às culturas pagãs anteriores a estas cidades. Não há nada de moderno, contemporâneo, novo e avançado em "igrejas homossexuais". Nas religiões do antigo paganismo há uma associação entre os sacerdotes e a homossexualidade. Nada novo, portanto.

Quinto, a notícia diz que um dos nubentes "... lançou um livro chamado A Bíblia sem preconceitos, onde mostra que a Bíblia não condena a homossexualidade". Deve ser outra Bíblia, diferente daquela que protestantes e católicos usam. Pois nesta, existem dezenas de passagens, já bastante conhecidas, que dizem, em resumo:

•É abominação um homem abusar de outro homem, Gn 19.5; Jz 19.22.
•Também, deitar-se com homem como se fosse mulher, Lv 18.22.
•Condena-se homem deitar-se com homem, Lv 20.13.
•Proibe-se um filho de Israel prostituir-se no serviço do templo, Dt 23.17
•Homem não pode parecer-se com mulher e vice-versa, Dt 22.5.
•Denunciados prostitutos-cultuais ou sodomitas, 1Re 14.24; 15.12; 22.46; Jó 36.14.
•Paixões homoeróticas chamadas de paixões infames, Rm 1.26.
•Lesbianismo visto como mudar o modo natural das relações íntimas, Rm 1.26.
•Relações homoeróticas são consideradas como um modo contrário à natureza, Rm 1.26.
•São consideradas uma inflamação mútua na sensualidade, Rm 1.27.
•Também, torpeza e erro, Rm 1.27.
•Sodomitas estão na lista de pecados, 1Tm 1.10, 1Co 6.9 (arsenokoites)
•Efeminados da mesma forma, 1Co 6.9 (malakoi).
Não estou entrando no mérito das passagens, se a Bíblia está certa ou errada. Estou apenas dizendo que a Bíblia condena claramente as relações homoafetivas e que a notícia está equivocada ao sugerir que o livro do autor mostra o contrário.


É evidente que a notícia foi escrita por quem não tem conhecimento do que é o Cristianismo, do que é igreja, do que é um pastor, do que é um evangélico, do que é o casamento e o que a Bíblia diz. A única coisa que o jornalista corrigiu na notícia é que os dois indivíduos de orientação homoerótica (estou tentando seguir a linguagem politicamente correta, para ir me acostumando quando isto se tornar obrigatório no Brasil), que os dois, repito, iriam "se casar". A correção é feita em seguida: não vão casar porque no Brasil (ainda) não tem casamento de homossexual. Eles vão somente assinar um "contrato de união homoafetiva".


É óbvio que eu sei que a notícia reflete exatamente o que os dois "noivos" acreditam, declaram e vivem, e que o coitado do articulista apenas registrou isto. Mas é que eu estou fazendo experiências de como poderei manifestar minhas opiniões contrárias às idéias e práticas homoafetivas sem ir em cana, quando aprovarem a lei da homofobia.

Loucura do Evangelho ou loucura dos evangelicos!


O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios que a palavra da cruz é loucura para a mente carnal e natural, para aqueles que estão perecendo (1Co 1:18, 21, 23; 2.14; 3.19). Ele mesmo foi chamado de louco por Festo quando lhe anunciava esta palavra (Atos 26.24). Pouco antes, ao passar por Atenas, havia sido motivo de escárnio dos filósofos epicureus e estóicos por lhes anunciar a cruz e a ressurreição (Atos 17:18-32). O Evangelho sempre parecerá loucura para o homem não regenerado. Todavia, não há de que nos envergonharmos se formos considerados loucos por anunciar a cruz e a ressurreição. Como Pedro escreveu, se formos sofrer, que seja por sermos cristãos e não como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outros (1Pedro 4.15-16).



Nesta mesma linha, na carta que escreveu aos coríntios, o apóstolo Paulo, a certa altura, pede que eles evitem parecer loucos: "Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?" (1Co 14:23). Ou seja, o apóstolo não queria que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamem de loucos a não ser a pregação da cruz.


Infelizmente os evangélicos - ou uma parte deles - não deu ouvidos às palavras de Paulo, de que é válido tentarmos não parecer loucos. Existe no meio evangélico tanta insensatez, falta de sabedoria, superstição, coisas ridículas, que acabamos dando aos inimigos de Cristo um pau para nos baterem. Somos ridicularizados, desprezados, nos tornamos motivo de escárnio, não por que pregamos a Cristo, e este, crucificado, mas pelas sandices, tolices, bobagens, todas feitas em nome de Jesus Cristo.


O que vocês acham que o mundo pensa de uma visão onde galinhas falam em línguas e um galo interpreta falando em nome de Deus, trazendo uma revelação profética a um pastor? Podemos dizer que o ridículo que isto provoca é resultado da pregação da cruz? Ou ainda, o pastor pião, que depois de falar línguas e profetizar rodopia como resultado da unção de Deus? (foto) Ou ainda, a "unção do leão" supostamente recebida da parte de Deus durante show gospel, que faz a pessoa andar de quatro como um animal no palco?


Eu sei que vão argumentar que Deus falou através da burra de Balaão, e que pode falar através de galináceos ungidos. Mas, a diferença é que a burra falou mesmo. Ninguém teve uma visão em que ela falava. E deve ter falado na língua de Balaão, e não em línguas estranhas. Naquela época faltavam profetas - Deus só tinha uma burra para repreender o mercenário Balaão. Eu não teria problemas se um galinheiro inteiro falasse português na falta de homens e mulheres de Deus nesta nação. Mas não me parece que este é o caso.


Sei que Deus mandou profetas andarem nus e profetizarem e fazerem coisas estranhas como esconder cintos de couro para apodrecerem. E ainda mandou outros comerem mel silvestre e gafanhotos e se vestirem de peles de animais. Tudo isto fazia sentido naquela época, onde a revelação escrita, a Bíblia, não estava pronta, e onde estes profetas eram os instrumentos de Deus para sua revelação especial e infalível. Não vejo qualquer semelhança entre o pastor pião, a pastora leoa e o profeta Isaías, que andou nu e descalço por três anos como símbolo do que Deus haveria de fazer ao Egito e à Etiópia (Is 20:2-4).


Eu sei que o mundo sempre vai zombar dos crentes, mas que esta zombaria, como queria Paulo, seja o resultado da pregação da cruz, da proclamação das verdades do Evangelho, e não o fruto de nossa própria insensatez.


Eu não me envergonho da loucura do Evangelho, mas das loucuras de alguns que se chamam de evangélicos.
Dr. Augustus Nicodemus

Equilíbrio


Equilíbrio é uma das maiores dificuldades na vida. Para o cristão não é diferente. É tão fácil perder o equilíbrio em ir de um extremo a outro. Fugir do legalismo e cair na libertinagem. Rejeitar a obsessão com demônios e guerra espiritual e passar a não acreditar mais em sua realidade. Se enveredar por evangelho de ação e engajamento social e esquecer-se que boas obras não salvam, é preciso proclamação também. Buscar uma práxis correta sem dar valor à doutrina correta… E por aí vai. Tudo isso conduz ao que John Stott chamou de uma das grandes tragédias da cristandade contemporânea.
O Espírito de Deus é um espírito de equilíbrio. Buscar equilíbrio é procurar viver na plenitude do Espírito.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A BELEZA DA MANSIDAO

Por Nancy Leigh DeMoss
Traduzido por Ana Paula Eusébio

Podemos nos dar ao luxo de ser mansos em nossos dias? De acordo com Nancy Leigh DeMoss, a mansidão nem sempre é compreendida hoje em dia, é uma das qualidades bíblicas sobre as quais há menos compreensão. A única forma de podermos demonstrar mansidão é tendo Cristo em nós. Se não existisse Deus, aprender a ser manso não faria sentido algum. Entretanto, há um Deus que nos dá poder para aprender essa importante qualidade.



Não estamos falando de moralismo ou de ser correto em si mesmo. Estamos falando do Cristo que vive em nós, que pagou o preço pelo nosso pecado. Pelo poder de seu Espírito Santo, Ele derrama sua graça em nossa vida para nos tornar em algo que nunca poderíamos ser sem Ele.



Penso que mansidão é o que nos permite descansar nos braços de um Deus que se faz presente, que é bom, que sabe o que está fazendo.



Mansidão é dizer: “Sim, Senhor”. É se submeter à Palavra de Deus, mas também é se submeter à providência de Deus, às escolhas de Deus, às circunstâncias que ele coloca em nossa vida e em qualquer período. É dizer: “Sim, Senhor. Recebo isto como vindo de tua mão, quaisquer que sejam as circunstâncias”, e não resistir, não ficar ressentido, não fugir, mas abraçar a cruz. É receber determinada situação e perceber que o seu cônjuge, o seu filho ou as circunstâncias não são inimigos, são apenas instrumentos nas mãos de Deus. Deus tem um propósito nisso, tem um propósito em sua vida.



A mansidão ou a ausência de mansidão é demonstrada em nosso coração antes de ser exposta de qualquer outra forma. Muitas vezes acontece em pensamentos sobre os quais ninguém mais sabe, ou em formas de avaliar as coisas, ou de ter os sentimentos feridos tão facilmente. A falta de mansidão pode ser demonstrada em vários tipos de comunicação, até em emails, em ligações, em pequenas coisas como quando atropelamos as pessoas com palavras, sem gentileza, rudes, sem consideração, sem zelo a respeito sobre como a outra pessoa está recebendo aquilo tudo.



A mansidão importa para Deus. O livro de Sofonias 2, verso 3 nos diz para buscar a mansidão. Colossenses 3.12 diz para nos revestirmos de mansidão. 1 Timóteo 6.11 nos diz para seguir a mansidão.



Antes de tudo, precisamos reconhecer que a mansidão não é algo que vem naturalmente. Não é uma questão de ter uma personalidade naturalmente mansa. Algumas pessoas são naturalmente mais quietas ou mais reservadas, mas isso não significa necessariamente que elas são mansas. Ninguém tem espírito naturalmente manso. A mansidão é sobrenatural, é uma expressão do caráter de Cristo, é um fruto do espírito. É uma graça trazida pelo Espírito de Deus e que sem Ele não é produzida. A mansidão acontece quando Deus toma sob seu controle nossas reações e instintos de forma a torná-los mansos como Cristo é manso.



Embora altamente valorizada por Deus, a mansidão não é valorizada pelo nosso mundo. Não está na moda, não é politicamente correta, vai contra a cultura, nada contra a correnteza. O mundo estima justamente o oposto da mansidão — ser autoconfiante, defender seus direitos, ser exigente, dizer o que pensa, fazer as coisas do seu jeito. O mundo olha para as pessoas mansas e diz que elas são fracas, Deus olha para as pessoas mansas e diz: “elas me lembram Jesus”. O mundo detesta e despreza a mansidão, mas estima e valoriza o que Deus detesta.



Temos de decidir se estamos dispostos a nadar contra a correnteza a fim de buscar a mansidão.

Clique na charge para ampliar

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ao acordar....lembre disso....



“Ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor”
Isaías 43.21

Gosto muito do cântico que diz que “incomparáveis são tuas promessas pra mim”. Quando canto, lembro-me que essa é uma realidade maravilhosa que somente aqueles que confiam em Deus conseguem experimentar. Infelizmente, há aqueles que não tem sua esperança no Todo-Poderoso. Esses acordam com dúvidas essenciais sobre suas vidas. Se for demitido hoje, ficarei desamparado? Se morrer hoje, para onde vou? Se perder alguém que amo, minha vida continuará a ter sentido? Essas e tantas outras inquietações legítimas geram um perplexo “não sei” se não há fé no Senhor.
Crer em Deus nos dá outra perspectiva da vida. Acordamos com certezas que não dependem de pacotes econômicos, do humor dos poderosos ou das decisões políticas. Disse o Senhor: “Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” O que Deus tem reservado para nós ninguém tira. Políticos, patrões, ladrões, gente honesta ou não, estão debaixo do governo de Deus. No fim das contas, é Ele quem manda.
Sei que há certos momentos na vida que tendemos a olhar para nós e nos preocuparmos. Percebemos que não temos uma fé tão grande ou que vacilamos na nossa caminhada espiritual. É nessa hora que temos que ler e reler o versículo que inicia esse editorial. Isso, releia-o! Ele nos diz que tudo começa em Deus. Foi Ele quem nos constituiu como Seu povo. Essa é a garantia de que as promessas de Deus não falham e seu cuidado não se aparta de nós. Se fosse pelo que somos a única certeza que teríamos é que estaríamos distante dEle. Tendemos a olhar de cima para baixo, de nós para Ele, quando na verdade, o Senhor nos diz que tudo começa nos céus!
É claro que nossa vida não pode ficar parada diante de tamanha certeza que Deus nos presenteia. Por isso Ele nos repreende: “Contudo, não me tens invocado, ó Jacó, e de mim te cansaste, ó Israel” (Isaías 43.22). O que Ele está chamando a atenção é que não podemos estar de fato confiando e ao mesmo tempo ficando alheio a Deus não o buscando e o obedecendo. Se não temos invocado e o obedecido é porque no fundo não confiamos. A obediência que Deus quer é fruto da nossa confiança e a verdadeira confiança é fruto do nosso conhecimento do Deus que é amor e soberano Senhor sobre todas as coisas.
Quando abrir os seus olhos, comece o seu dia melhor. Sejam quais forem os desafios, as pancadas da vida, as “puxadas” de tapete que recebemos, nunca ficaremos sem chão porque Ele, e não nós, é fiel em todas as suas promessas.
Que Deus nos abençoe,

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Acampamento - Carnaval





Pessoal. Algumas novas informaçoes.
1)O transporte para Ceres, praticamente torna inviável fazer o acampamento lá. Um ônibus está em torno de R$ 2000.
2)Juntando com a taxa de locaçao e alimentaçao e outras despesas, nao conseguiriamos fazer com uma taxa acesível.
3) Conseguimos um acampamento menor, em Senador Canedo, que por Conincidência tem o mesmo nome - APC. Nas camas cabem 80 pessoas, mais tem uma área grande de Camping. ´
4) Tem Salao para culto, refeitorio, banheiros nos alojamentos, piscina, lago para pesca, quadra de peteca e voley, campo para futebol, e lugar para fazer trilha.
5) Nao é muito sofisticado mais é bonitinho e conseguiremos dar desconto para alguma igreja que venha de fora - Tudo a gente combina.
6) ajudem a divulgar - As camisetas para divulgaçao já ficaram prontas.
7) Algumas fotos do lugar

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Tema: "Não me envergonho do Evangelho" (Rm 1:16)

Data: 11 a 14 de novembro de 2009
Local: Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia
Endereço: Rua 68, esquina com Rua 71 - Centro Goiânia - GO


DIA/HORA
11 (Quarta)
12 (Quinta)
13 (Sexta)
14 (Sábado)

09:00 - 09:10

L o u v o r

09:10 - 10:00
Daniel Doriani
Allen Curry
Daniel Doriani

10:05 - 10:20
C a f e z i n h o / L i v r a r i a

10:20 - 11:10
Allen Curry
Jôer Batista
Allen Curry

B oa T a r d e !

19:15 - 19:30
ABERTURA
L o u v o r

19:30 - 20:00
Daniel Doriani
Hélio
Misael
Allen Curry

20:00 - 20:30
L i v r a r i a
C a f e z i n h o
L i v r a r i a

20:40 - 21:30
Mauro Meister
Daniel Doriani

L i v r a r i a
*Até 2010...








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Encontrar a Deus.


“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim,
por ti, ó Deus, suspira a minha alma.” Salmo 42.1

A superficialidade da relação proposta entre Deus e os homens pela maioria do discurso religioso contemporâneo é uma afronta a Deus, à natureza criada e ao ser humano. Observa-se com muita tristeza uma população mundial sedenta pela verdadeira água da vida. Neste deserto existencial, homens, mulheres e crianças vagueiam a procura de um oásis para descansar seus corpos e almas. A sombra sonhada, a água que mata a sede e refresca o corpo é dia a dia uma miragem que pode ser vista pela tela da televisão ou do computador.
A. W Tozer comenta: “se desejamos encontrar a Deus em meio a todas as exteriorizações religiosas, primeiramente temos que resolver buscá-lo, e daí por diante prosseguir no caminho da simplicidade. Agora, como sempre o fez, Deus revela-se aos pequeninos, e oculta-se daqueles que são sábios e prudentes aos seus próprios olhos. É mister que simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar dele. Urge que fiquemos tão somente com o que é essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de lado todo esforço para impressioná-lo, e ir a Deus com a singeleza de coração da criança. Se agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora.”
É preciso reconhecer que existe uma sede que não está sendo dessedentada e esta sede se manifesta no abraço que não foi compartilhado, no telefonema que não foi dado, na carta que não foi escrita, no e-mail que não foi respondido no telefonema esquecido e no amor apagado. O fim desta equação é a solidão. A humanidade está só! Muitas são as pessoas que correm atrás de um sonho, como um oásis, e ao chegar lá descobrem que depois de saciada a sede, descansado o corpo na sombra da única árvore não havia ninguém em volta. A sede volta o corpo se cansa e a solidão persiste.
Qualquer espiritualidade sem Jesus Cristo é um oásis falso, uma miragem racional ou emocional. A sede do salmista é sede da presença de Deus. Aprendemos com ele que não basta ter sede é preciso saber que tipo de sede temos. A sequidão que mata é a sequidão da alma.
“Como é maravilhoso enxergar a ligação entre a humildade e a simplicidade! Jesus “humilhou-se a si mesmo e foi obediente”. Existe um caminho para a humildade, e isso se dá pela santa obediência. A alma controlada por Deus conhece um único propósito, uma só meta, um único desejo. Deus não é uma figura em nosso campo de visão, ora desfocada, ora bem nítida: ele é a nossa visão. Temos o “olho simples”, e todo o nosso corpo está cheio de luz” (Foster).
Que nosso encontro com Deus e nossa fé em Jesus Cristo, que matou nossa sede espiritual, nos faça simples e profundos. Que nossa alegria da salvação seja um testemunho para outros da grande verdade do evangelho.
Que Deus nos abençoe!
rev. Leonardo Sahium