terça-feira, 30 de junho de 2009
CURSO DE VISITADOR HOSPITALAR
SE VOCÊ MANIFESTOU O INTERESSE EM FAZER O CURSO, POR FAVOR COLOQUE SEU NOME COMPLETO E TELEFONE NO COMENTÁRIO DESTE POST. OBRIGADO! REV. Rubens Cirqueira.
sábado, 27 de junho de 2009
Lidando com os nossos sonhos
Lidando com os nossos sonhos
Dentre os filmes recentes, um dos meus favoritos é o filme “Desafiando Gigantes”.
Narrando a história de uma equipe esportiva que vence grandes obstáculos e adversidades, o DVD do filme apresenta, também, histórias inspiradoras sobre a vida das atrizes e dos atores que fizeram seus personagens.
Uma delas, particularmente, prendeu minha atenção e foi contada pela mulher que fez o papel da esposa do treinador. Ela falou sobre sua paixão de infância em se tornar atriz, chegando até mesmo a se mudar para uma cidade grande, em busca da realização de seu sonho.
Veio, então, o desapontamento. A carreira do marido dela fez que sua família tornasse a se mudar, desta vez para uma pequena cidade no sudeste dos Estados Unidos.
Enquanto dirigia rumo a essa cidade, ela chegou à conclusão que, ao se mudar, enterrava seus sonhos de ser atriz. Aquele não era o lugar apropriado para iniciar e estabelecer uma carreira na arte de representação.
Ela clamou a Deus, reconhecendo a dor de admitir a derrota e a perda do sonho de uma vida inteira. Mas declarou que, embora parecesse certo que nunca mais representaria, queria que Deus soubesse que mesmo assim o louvaria.
Mal sabia ela que, embora a cidade aparentemente fosse um lugar improvável, até impossível para uma aspirante a atriz, para Deus não era impossível.
Na verdade, aquele foi o lugar onde ela foi “descoberta” e o papel que desempenhou em “Enfrentando Gigantes” foi prova disso.
Lidando com os nossos sonhos
Muitos de nós temos nutrido sonhos em nossa vida que resultaram apenas em desapontamentos. Podem envolver ambições nos negócios ou na vida profissional, se relacionar a casamentos e vida familiar ou a metas de realização pessoal.
Precisamos entender algumas verdades sobre nossos sonhos:
Primeiro: Ás vezes, nossos sonhos não são nosso destino e precisamos abrir mão deles não importa o quanto isso possa ser difícil.
Entretanto, há momentos em que a morte aparente de nosso sonho é apenas parte do processo de Deus para orientar e moldar nosso futuro.
O Salmo 37.4 ensina: “Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração.”
O segredo está na nossa motivação: qual é a motivação por trás de nosso sonho?
Se nossos olhos estiverem fixos no plano de Deus para nossa vida, em vez de insistir no nosso próprio padrão de exigências e planejamento, Ele poderá nos conceder os desejos de nosso coração mesmo que signifiquemudar o objeto desses desejos.
Ao matar um sonho, muitas vezes Deus alcança Seu objetivo de afrouxar nossos dedos sobre aquilo que agarramos e Ele mesmo deseja para nós, mas não para os propósitos e pelas razões que temos em mente.
Ele pode concordar com o que desejamos, mas com uma idéia diferente sobre o porquê devemos desejá-lo.
Deus pode querer que nossos sonhos morram, porque não é o que Ele sonhou para nós. Ele pode ter um plano diferente, melhor até, mesmo que no momento não pareça.
Se você está lutando com um sonho que não parece estar se concretizando, ore e considere suas motivações. Você está se deleitando no Senhor ou em si mesmo?
Segundo: Ás vezes, nossos sonhos coincidem com os sonhos de Deus para a nossa vida e precisamos lutar por eles não importa o quanto isso possa ser difícil.
Em Eclesiastes 9.7 e 10: “Portanto, vá, coma com prazer a sua comida e beba o seu vinho de coração alegre, pois Deus já se agradou do que você faz... O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força...”.
Existem momentos em que o próprio Deus coloca sonhos em nossos corações, sonhos diretamente relacionados com a nossa vocação. Sonhos que ao mesmo tempo são pessoais, mas se tornam o meio pelo qual podemos cumprir nosso papel na sociedade.
E esses sonhos devem ser perseguidos, encarados, mesmo que pareçam muito distantes de nós e altos de mais para serem alcançados!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Quando você acredita
Whitney:Por muitas noites oramos sem prova alguma de quem alguém atenderiaEm nossos corações uma esperançosa cançãoQue mal compreendíamos Agora não temos medo Embora saibamos que há muito o que temer Estávamos movendo montanhas muitoantes de sabermos que podíamos
Refrão:Pode haver milagresquando você acreditaAinda que a esperança seja frágil,É dura de matarQuem sabe que milagrese pode alcançarquando você acreditaDe algum modo você alcançaráVocê alcançará quando acreditar
Mariah:Nesta era de medoQuando a oração tão freqüentemente se mostra em vãoA esperança se parece com as aves de verãoEmigradas rápido demaisE agora estou de pé aquiMeu coração tão preenchido que não consigo explicarBuscando fé e pronunciando palavrasQue jamais pensei que diria
RefrãoPode haver milagresquando você acredita (quando você acreditar)Ainda que a esperança seja frágilÉ dura de matarQuem sabe que milagresSe pode alcançar (você pode alcançar)quando você acreditaDe algum modo você alcançaráVocê alcançará quando acreditarPonte
(ambas):Eles nem sempre acontecem quando você pedeE é fácil se entregar ao medoMas quando você estiver cego pela dorNão puder ver o caminho seguro através da chuvauma voz suave mas firme e alegre queDiz que a esperança está bem perto
Refrão (ambas):Pode haver milagres (milagres)quando você acredita (quando você acreditar)Ainda que a esperança seja frágilÉ dura de matar Quem sabe que milagres Se pode alcançar (você pode alcançar)quando você acreditaDe algum modo você alcançaráVocê alcançará quando acreditarVocê alcançará quando acreditarVocê alcançará quando acreditarApenas acrediteVocê alcançará quando acreditar
quarta-feira, 24 de junho de 2009
CONDUTA
"A conduta é um espelho no qual todos exibem a sua imagem."
Johann Wolfgang von Goethe
Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados,mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse:
- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.
- Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.
Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.
Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes?
indagou a mulher.
- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.
Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz:
- Eu, meus filhos, sou a Luxúria.
Não é possível! - diz o homem
- Você não pode atrair ninguém com essa feiúra.
- Não há feiúra para a luxúria, queridos.
Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte.
Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.
E um mau-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz:
- Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir.
- E eu, sou a Gula.
Diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima.
Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz:
- Sempre imaginei que a gula seria gorda.
- Isso é o que vocês pensam! - responde ela.
- Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim.
Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.
Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz:
- Eu sou a Ira.
Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também.
Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que estão aqui.
- Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa.
- E a grande maioria me tem! - responde o vovô.
- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo.
Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas.
Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso.Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.
- Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde a sua criação, diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.
- Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? Diz a mulher da casa.
- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos.
A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade.
Felicidade depende de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade...
Onde eu estou, esta também a Tristeza.
Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa.
Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos...
E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?
O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:
- Eu sou o Orgulho.
- Orgulho? Mas você é apenas uma criança?
Tão inocente como todas as outras.
O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz:
O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?
A Preguiça interrompe a conversa e diz:
- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas.
Queremos uma resposta. O homem da casa responde:
- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.
O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam.
- E então? - pergunta a Gula.
Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.
O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali.
Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída.
Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta:- Ei! Vocês vão embora também?
O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente,diz: - Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha,
Porque onde não há orgurlho não há Preguiça pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.
Onde não há orgulho não há luxúria pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.Onde não há orgulho, não há cobiça pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem,juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.
Onde não há orguho não há gula pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.
Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que,segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.
Onde não há orgulho não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.
Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.
Johann Wolfgang von Goethe
Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados,mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse:
- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.
- Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.
Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.
Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes?
indagou a mulher.
- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.
Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz:
- Eu, meus filhos, sou a Luxúria.
Não é possível! - diz o homem
- Você não pode atrair ninguém com essa feiúra.
- Não há feiúra para a luxúria, queridos.
Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte.
Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.
E um mau-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz:
- Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir.
- E eu, sou a Gula.
Diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima.
Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz:
- Sempre imaginei que a gula seria gorda.
- Isso é o que vocês pensam! - responde ela.
- Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim.
Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.
Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz:
- Eu sou a Ira.
Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também.
Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que estão aqui.
- Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa.
- E a grande maioria me tem! - responde o vovô.
- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo.
Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas.
Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso.Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.
- Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde a sua criação, diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.
- Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? Diz a mulher da casa.
- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos.
A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade.
Felicidade depende de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade...
Onde eu estou, esta também a Tristeza.
Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa.
Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos...
E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?
O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:
- Eu sou o Orgulho.
- Orgulho? Mas você é apenas uma criança?
Tão inocente como todas as outras.
O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz:
O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?
A Preguiça interrompe a conversa e diz:
- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas.
Queremos uma resposta. O homem da casa responde:
- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.
O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam.
- E então? - pergunta a Gula.
Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.
O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali.
Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída.
Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta:- Ei! Vocês vão embora também?
O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente,diz: - Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha,
Porque onde não há orgurlho não há Preguiça pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.
Onde não há orgulho não há luxúria pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.Onde não há orgulho, não há cobiça pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem,juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.
Onde não há orguho não há gula pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.
Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que,segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.
Onde não há orgulho não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.
Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Disposto e Disponível
Moisés deu 4 desculpas para não servir a Deus.PERGUNTOU QUEM SOU EU? “Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” (Êxodo 3:11)PERGUNTOU QUEM É QUE ME ENVIOU? “Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Êxodo 3:13)ACHOU QUE ELES NÃO ACREDITARIAM: “Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êxodo 4:1)ALEGOU UMA PROVÁVEL AFASIA: “Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.” (Êxodo 4:10) Cf. “E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.” (Atos 7:22)Isaías teve uma postura positiva:“Então eu disse: —Ai de mim! Estou perdido! Pois os meus lábios são impuros, e moro no meio de um povo que também tem lábios impuros. E com os meus próprios olhos vi o Rei, o SENHOR Todo-Poderoso! Aí um dos serafins voou para mim, segurando com uma tenaz uma brasa que havia tirado do altar. Ele tocou a minha boca com a brasa e disse: —Agora que esta brasa tocou os seus lábios, as suas culpas estão tiradas, e os seus pecados estão perdoados. Em seguida, ouvi o Senhor dizer: —Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? Então respondi: —Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Isaías 6:5-8 NTLH)Primeiro ele mostrou uma consciência do pecado, o que é razoável, mas também se mostrou consciente do perdão de Deus. E se dispôs.Com quem você se identifica mais, Moisés ou Isaías?Agora compare com a postura que o Senhor Jesus teve com relação a cumprir a vontade de Deus:“Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora.” (João 12:27)“E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém” (Lucas 9:51)
domingo, 21 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
ANA LEONARDO
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Deus acima dos deuses.
Quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é. (1 Jo 3.2.)
Todo homem nasce trazendo na alma o vazio da ausência de Deus. Na tentativa de preenchê-lo, engenhosamente elaboram-se as mais diversificadas fábulas, pelas quais se procura “explicar” os mistérios da divindade, da vida e da natureza.
Para nós do Ocidente, o maior exemplo disso é a mitologia grega, em que figuras míticas do mais baixo padrão moral são elevadas à condição de divindades, evidenciando-se assim ignorância da realidade demonstrada na Palavra de Deus.
Há quem ouse se referir aos tesouros da Bíblia como “a mitologia hebraica”, sem se dar conta de que ela é a revelação do único e verdadeiro Deus. A transfiguração, quando o rosto de Jesus resplandeceu como o sol e suas vestes ficaram brancas como a luz (Mt 17.1-8; compare com Ap 1.12-16), é um de seus muitos relatos que mostram inequivocamente a sobrenaturalidade e majestade do Filho de Deus.
No contexto daqueles deuses e semideuses — personagens que nunca cruzaram com pessoas reais nas ruas e praças reais da vida —, importa olhar estas duas passagens, de dois dos que presenciaram a cena da transfiguração: “Mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade [...] quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (2 Pe 1.16-17); e “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida” (1 Jo 1.1).
Aquece-nos o coração saber que não cremos numa figura mítica, mas em alguém de carne e osso, a um tempo inteiramente Deus e inteiramente homem, a cujo respeito falou João: “Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é” (1 Jo 3.2).
O verdadeiro Caminho das Índias.
O ser humano vive de "Modas", e a moda agora aqui no Brasil é exaltar o estilo de vida e a religiao Hindu, que é a maior na Índia. Tudo é mostrado com muito glamour e de maneira bem romantica. Muitas pessoas chegam a achar que aquilo é verdade mesmo.
Recentemente recebi um email, e nele continha muitas imagens da índia e principalmente do rio ganges que é considerado um deus. Portanto eles jogam cadáveres de pessoas e animais, esgoto, e todo tipo de lixo. Mesmo assim eles se banham neste rio e bebem a água dele crendo que esta água pode lhes purificar. Eles acreditam que sendo o rio um deus ele é capaz por si só de se purificar.
Vivem em torno da crença na reencarnaçao e preso a maldiçoes que podem ser lançadas por parentes já mortos.
DIZ A BÍBLIA EM HEBREUS 9:27 QUE AO HOMEM ESTÁ ORDENADO A MORRER UMA SÓ VEZ, VINDO DEPOIS DISTO O JUÍZO.
Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 14:6
Nao há salvaçao, longe de Cristo Jesus.
Nao posso colocar todas as imagens porque sao muito fortes. Vou colocar as menos agressivas.
Ore pela igreja Crista na Índia!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Pais e Filhos
Uma das mais belas formas de relacionamento que há na criação é a relação entre pais e filhos. Além de bonita, esta relação é importante para o desenvolvimento da afetividade e para a formação da personalidade dos filhos. Paulo dirige-se primeiro aos filhos: Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. (Ef 6.1). Duas lições importantes:
Os filhos devem obedecer aos pais. Todo filho, independente da idade, deve obediência aos seus pais (obedecer = seguir, estar sujeito ou sob autoridade).
Os filhos devem obedecer porque Deus manda. A bíblia apresenta duas razões para a obediência: porque isto é justo conforme a lei natural escrita no coração dos homens (Rm 2.14-15); porque isto é um mandamento da lei de Deus: Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra (Ef 6.2-3). Honrar aos pais é um mandamento divino: Ex 20.12; 21.15-17; Lv 20.9; Dt 5.16; 21.8; Pv 1.8; 6.20; 30.17; Mt 15.4-6. Honrar é respeitar e reverenciar.
Paulo fala aos pais: E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4). São dois princípios para os pais:
Pais, não provoqueis vossos filhos a ira. Os pais podem provocar a ira dos filhos por meio do excesso de disciplina, favoritismo, super proteção. P. D. Méier fala que cinco coisas são necessárias para um bom relacionamento entre pais e filhos: amor, disciplina, coerência, exemplo e liderança paterna.
Pais criem os vossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Criar significa nutrir,cuidar nos caminhos do Senhor. Criar não é só gerar, mas educar para a vida e para a eternidade. Duas estratégias (1) Disciplina e correção. Os pais devem estabelecer limites para os filhos, incluindo privilégios e deveres – Hb 12.5, 7-8. Uma criança sem limites envergonhará os seus pais (Pv 17.25). A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe (Pv 29.15). (2) Admoestação do Senhor. Isto envolve a instrução, advertência e encorajamento pela Palavra de Deus (Dt 6). A disciplina deve ser acompanha do ensino da Palavra de Deus.
Uma família em que os seus integrantes cumprem os papéis estabelecidos pela Palavra do Senhor será forte e ativa. Charles Swindoll diz que uma família é forte quando os seus integrantes são comprometidos com a família, gastam tempo juntos, têm boa comunicação familiar, apreciam um ao outro, têm um compromisso espiritual e resolvem os problemas nas crises.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Rir é coisa Séria!
A Origem bíblica dos ditados...
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”
Elias, quando era alimentado pelos corvos.
“Quando um não quer dois não brigam”
José explicando mais tarde aos irmãos porque fugiu da mulher de Potifar.
“Depois da tempestade vem a bonança”
Um casal de papagaios na arca de Noé.
“Amigos, amigos, negócios à parte”
Davi a Jônatas antes de ser o rei.
“Nunca diga: dessa água não beberei”
A mulher samaritana ao lado do poço de Jacó.
“Os incomodados que se mudem”
Josué aos povos que habitavam as terras de Canaã.
“Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher”
Sansão disse a Dalila, pois ela era grande, era da li lá.
“Quem não ajuda não atrapalha”
Paulo, num acesso de raiva, disse a Barnabé, com respeito a João Marcos.
“Em boca fechada não entra mosquito”
Faraó ao povo egípcio, logo após o anúncio da praga das moscas.
“O que vem de baixo não me atinge”
O gigante Golias a Davi, antes de levar uma pedrada.
“O mar não está para peixe”
Pedro, Tiago, João no barquinho.
“Falem mal, mas falem de mim”
Bilhete encontrado no bolso de Judas.
“Quem tem pressa come cru”
Jacó a Esaú quando ele troca o guisado pela primogenitura.
“Ossos do ofício”
Ezequiel, no vale de ossos secos.
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”
Elias, quando era alimentado pelos corvos.
“Quando um não quer dois não brigam”
José explicando mais tarde aos irmãos porque fugiu da mulher de Potifar.
“Depois da tempestade vem a bonança”
Um casal de papagaios na arca de Noé.
“Amigos, amigos, negócios à parte”
Davi a Jônatas antes de ser o rei.
“Nunca diga: dessa água não beberei”
A mulher samaritana ao lado do poço de Jacó.
“Os incomodados que se mudem”
Josué aos povos que habitavam as terras de Canaã.
“Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher”
Sansão disse a Dalila, pois ela era grande, era da li lá.
“Quem não ajuda não atrapalha”
Paulo, num acesso de raiva, disse a Barnabé, com respeito a João Marcos.
“Em boca fechada não entra mosquito”
Faraó ao povo egípcio, logo após o anúncio da praga das moscas.
“O que vem de baixo não me atinge”
O gigante Golias a Davi, antes de levar uma pedrada.
“O mar não está para peixe”
Pedro, Tiago, João no barquinho.
“Falem mal, mas falem de mim”
Bilhete encontrado no bolso de Judas.
“Quem tem pressa come cru”
Jacó a Esaú quando ele troca o guisado pela primogenitura.
“Ossos do ofício”
Ezequiel, no vale de ossos secos.
Dedicar-se o Mínimo e Esperar o Máximo
Recentemente, ouvindo a rádio CBN pela manhã eu escutei um comentário do consultor e palestrante coorporativo Max Guehringer falando sobre os cinco pecados no mundo coorporativo que emperram a carreira profissional de muita gente:
(1) Dedicar-se o mínimo e esperar o máximo;
(2) Achar que é uma ilha em um mar de mediocridade;
(3) Instabilidade emocional;
(4) Não facilitar a vida de seus imediatos; e
(5) dificuldade para adaptar-se a mudanças.
Segundo Gehringer apenas cinco por cento dos executivos já se deram conta destes pecados e procuram evitá-los. Coincidentemente, apenas cinco por cento dos executivos galgam com sucesso uma carreira profissional e alcançam as melhores posições. Sem dúvidas, estes são bons parâmetros para reavaliarmos o nosso desempenho profissional.
Entretanto, não deixam de ser bons parâmetros também para serem observados em outras áreas de nossa vida como a familiar e a espiritual! Vejamos hoje apenas o primeiro pecado apresentado por Gehringer, “Dedicar-se o mínimo e esperar o máximo”. Este princípio parece muito claro quando aplicado ao mundo corporativo. Todos nós sabemos que se não nos esforçarmos não alcançaremos nossos objetivos profissionais. Por isso, estamos sempre dispostos a chegar mais cedo na empresa, ficar até mais tarde, e levar trabalho para casa no fim de semana. Afinal de contas com uma crise global bem perto de nós é bom não darmos motivos para perdermos nosso emprego ou nossos clientes. Mas se por um lado esta é uma verdade clara no mundo dos negócios, parece mais difícil de ser aplicado no âmbito familiar e em nossa espiritualidade. Quantos homens e mulheres não esperam o melhor de suas famílias, seus companheiros e filhos?
Companheirismo, cumplicidade, um lar estável, boas notas na escola, etc. Entretanto, por causa da falta de tempo e das pressões profissionais dedicam apenas o mínimo de tempo à suas famílias. Por mais que a motivação de todo esforço profissional seja a família, o relacionamento e a qualidade de tempo juntos é o maior investimento. Isto também se aplica a nossa espiritualidade. Independente de sua orientação religiosa, o cuidado de seu mundo interior é fundamental para você suportar todas as pressões de seu mundo exterior. E é impossível esperar estabilidade espiritual sem o cultivo da fé! Neste aspecto a fé cristã, que se baseia nos ensinamentos da Sabedoria Bíblica e nas Palavras de Jesus, é uma fonte preciosa para o equilíbrio integral de nossa vida.
Apesar de antiga, a Bíblia é um dos livros mais atuais no que diz respeito as verdades da vida cotidiana. No livro de Eclesiastes, encontramos uma profunda reflexão do sábio Rei Salomão sobre o trabalho e a vida. Esta reflexão aponta para a necessidade de equilibrarmos as forças dedicadas tanto para o trabalho quanto aos relacionamentos.
Diz assim o texto bíblico:Havia um homem totalmente solitário; não tinha filho nem irmão. Trabalhava sem parar! Contudo, os seus olhos não se satisfaziam com a sua riqueza. Ele sequer perguntava: “Para quem estou trabalhando tanto, e por que razão deixo de me divertir?” Isso também é absurdo; é um trabalho por demais ingrato! É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Eclesiastes 4.8-11
O homem desta história dedicou-se tanto ao trabalho que não teve tempo de ter família e nem amigos. A sua insatisfação em determinado tempo de sua vida aponta para a realidade de que não valia apena todo o seu sacrifício. A sabedoria bíblia nos ensina nesta passagem que precisamos equilibrar e construir a nossa vida em duas bases fundamentais: trabalho e relacionamentos e isto envolve relacionamento familiar, com amigos e com o próprio Deus.
Você pode esperar mais de seus relacionamentos na medida em que você se dedicar mais a eles. Você pode esperar mais de seu filhos na medida em que passa tempo com eles, pode esperar mais de seu companheiro ou companheira na medida em que está presente na vida dele ou dela. E, claro, pode esperar muito mais de Deus na medida em que você mergulha em um relacionamento profundo com Ele.
Boa semana.
Adrien Bausells
terça-feira, 2 de junho de 2009
Entre peregrinos e turistas
Entre peregrinos e turistas
Existe uma estreita relação entre a jornada de um cristão e a experiência de um peregrino.
Todos estes viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido;
viram-no de longe e de longe o saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Hebreus 11:13
Recentemente fui apresentado aos escritos e idéias de Zygmunt Bauman, um sociólogo polonês. No entanto, o que a princípio parecia ser apenas mais uma descoberta acadêmica, transformou-se num importante insight para minha compreensão pessoal e pastoral de uma das maiores barreiras impostas pela nossa cultura contemporânea no desenvolvimento de uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia.
Dentre as imagens utilizadas por Bauman para representar o homem e a mulher no mundo contemporâneo, chamou-me a atenção a imagem do “turista”. Turista é aquele indivíduo que visita muitos lugares, mas não pertence a nenhum deles. Às vezes fica extasiado com aquilo que vê, às vezes desdenha por ter em sua mente um grande quadro comparativo de lugares e situações. Seja qual for seu sentimento, não pretende se comprometer com nada à sua volta. Ele está apenas de passagem. Sua maior motivação está vinculada à descoberta de novos lugares e à vivência de novas experiências.
Mas, num contraponto com a imagem do turista, Bauman apresenta a imagem do peregrino. O peregrino é uma espécie em extinção em nossa cultura contemporânea. Diferentemente do turista, o peregrino não está envolvido numa aventura de entretenimento, mas numa jornada que tem um início, um meio e um fim. Algo o moveu a iniciar a jornada, e ele percebe que ao longo dela existe uma missão a ser vivenciada e a realidade última se encontra no seu final. Todos estes pontos de referência são de grande importância e, portanto, tratados com grande reverência por parte do peregrino.
Interessante que não poucas vezes na história da espiritualidade cristã os discípulos de Cristo são chamados e comparados a peregrinos. Existe uma estreita relação entre a jornada de um cristão e a experiência de um peregrino. Ambas possuem alguns elementos em comum: a consciência de que a realidade última está ainda por vir, a sensibilidade de que o caminho que trilham pertence ao processo da descoberta e do preparo de si mesmo para esta realidade final e, por fim, o senso de missão para com os lugares e pessoas por onde passam na direção do lugar almejado.
No entanto, observando o auditório de muitas de nossas igrejas na atualidade, não será difícil constatar a presença massiva de pessoas mais parecidas com turistas do que com peregrinos. Eles estão ali para usufruir do espaço, degustar das informações e, principalmente, experimentar de um ambiente ou clima. Tão logo se sintam saciados com o que é oferecido e com a forma como as coisas acontecem, são tomados pelo tédio e passam a ser impulsionados a se moverem na direção de um novo lugar, de novas informações e de novas experiências.
Como conseqüência disso, é triste constatar que algumas de nossas igrejas se tornaram “centro turísticos” com diferentes elementos de fascinação. Em algumas delas a atração principal é o famoso pregador com seu poder de reflexão, em outras é o momento de adoração com seu poder de arrebatamento coletivo e em outras é o seu momento de oração com seu poder de convencer Deus a agir e, até mesmo, de coagi-lo a mudar de idéia em algumas situações. Diferentes atrações emergem em diferentes lugares, mas as citadas são suficientes para exemplificar o problema que temos diante de nós.
O que muitos cristãos não se dão conta é da completa inviabilidade de desenvolvermos uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia nesta cultura gerada pelas demandas dos turistas. Por que? Deixe-me apontar apenas algumas razões para incentivá-lo a refletir mais sobre o assunto:
1. Enquanto turistas estão comprometidos apenas com o seu próprio prazer e seu insaciável desejo por entretenimento, peregrinos estão comprometidos com uma jornada na qual possuem uma vocação a ser exercida ao longo do caminho a ser percorrido.
2. Enquanto turistas consomem lugares e atrações como fins em si mesmos, peregrinos estabelecem relacionamentos, caminhando por lugares com reverência e se relacionando com pessoas em cumplicidade, integrando as experiências na construção da maturidade.
3. Enquanto turistas são movidos pela próxima atração, na constante busca por evitar a constância e o tédio, peregrinos são movidos diariamente na mesma direção, tendo na constância uma virtude e na perseverança um elemento imprescindível para o cumprimento de sua jornada.
4. Enquanto turistas estabelecem relacionamentos frágeis e descartáveis, peregrinos descobrem, especialmente na vivência com aqueles com quem caminham lado a lado na jornada, uma grande fonte de consolo, confronto, encorajamento e sabedoria.
5. Enquanto turistas, de forma geral, não possuem qualquer compromisso para com o mundo a sua volta, peregrinos estão numa jornada que os responsabiliza em serem o próximo para aqueles que estão à beira do caminho, bem como “luz” e “sal” na sociedade em que estão inseridos.
Pensando um pouco sobre estas duas imagens fui levado a me questionar. Tenho eu, na minha postura para comigo mesmo, para com a comunidade cristã e para com o mundo no qual estou inserido tido uma postura de “turista” ou de “peregrino”? Qual seria o reflexo em nossas vidas, comunidades e sociedades se, na contra mão da cultura, aceitássemos o desafio de vivermos como peregrinos, rejeitando as demandas que tentam no levar a sermos apenas turistas?
Ricardo Agreste.
A Busca
A JORNADA de Homens e Mulheres Guiados à Eternidade!
[Deus] Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Eclesiastes 3:11
Quando eu li este versículo da Bíblia comecei a entender melhor porque o ser humano parece estar sempre em busca de algo para preencher sua vida e se sentir satisfeito. Deus colocou em nosso coração um anseio por algo que nós não temos mais: A eternidade!
Segundo a história bíblica do relacionamento entre o Criador e o ser humano, no passado uma opção errada foi tomada e as conseqüências foram desastrosas. A opção humana pela autonomia resultou na desconexão com o Deus Criador e a partir dai o cordão da vida foi quebrado.
Isto tudo gerou no ser humano um grande vazio interior que passa a mover homens e mulheres a uma busca incessante na tentativa de preencher este espaço gerado pela ausência de Deus e, conseqüentemente, da eternidade. Esta busca tem duas versões:
Por um lado, alguns homens e mulheres passam a buscar a reconexão com Deus através de suas próprias forças. Deste movimento surge o que chamamos de religião. Este projeto religioso é ineficiente, pois jamais conseguiremos, através de nosso próprio esforço, impressionar Deus com nossa bondade e padrão moral.
Por outro lado, existem aqueles que tentam preencher este vazio interior transformando coisas e causas em objetos de devoção. Esta busca se caracteriza pela obstinação por sucesso profissional, por prosperidade financeira, ou até mesmo por momentos mais constantes de prazer e satisfação. No entanto, ao logo da vida, este tipo de busca se revela insaciável. Quanto mais se tem, mais se quer e quanto mais se alcança, menos satisfeito se sente.
Sendo assim, em suas duas versões, a busca humana gera cansaço, frustração e confusão. Pois como já dizia Blaise Pascal, “Somente Deus tem o tamanho exato do vazio que existe dentro de nós”.
Mas a nossa busca não é um caminho sem saída. A Bíblia também nos conta que o próprio Deus Criador está em busca de seus filhos. Ele não está passivo e indiferente diante desta busca humana.
Desde o primeiro momento posterior ao ato humano que gerou nossa desconexão com a eternidade, Deus toma a iniciativa de vir ao nosso encontro e manifestar seu interesse em reencontrar-nos e providenciar um caminho de volta.
Através de inúmeras circunstâncias, fatos, encontros, diálogos e biografias relatados na Bíblia, Deus vai tecendo a trama e desenvolvendo a história da nossa salvação. História que tem no seu centro a pessoa e obra de Jesus.
Jesus é o maior exemplo do compromisso e engajamento de Deus na missão de vir ao nosso encontro, nos resgatar e nos conduzir de novo a eternidade. Na pessoa e na obra de Jesus o próprio Deus se faz homem, entra na história, paga o preço de nossa reconexão, e nos convida a segui-lo na direção da eternidade.
Porque ele fez isso?
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” João 3:16-17
“... Aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus...” João 1:12
Boa semana!
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