segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Planos na contramão da vontade de Deus



Os nossos planos podem coincidir com os planos de Deus somente se mantivermos firme o objetivo de buscar a sua glória. Uma vez assentado em nossas mentes que Deus faz tudo para sua própria glória, será possível avaliar melhor nossos planos e projetos. "Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10.31), mostra a finalidade que deve governar a vida. Esta ordenança bíblica somente pode refletir a motivação central do coração de Deus. A demonstração de sua grandeza, seus atributos perfeitos e domínio sobre a vontade de pessoas criadas em sua imagem é a finalidade da criação e da redenção.

Os planos humanos procuram a felicidade e a realização por meio do aumento de patrimônio e poder. Os homens planejam e trabalham assiduamente com a intenção de ganhar mais dinheiro, adquirir mais bens, gozar de mais conforto e garantir a segurança. Qual é o indivíduo que não quer casar com uma moça linda e apaixonante, ter dois filhos bem comportados com inteligência superior? Querem ser importantes, influentes, famosos e saudáveis. Tudo isto, e muito mais, motiva o coração humano a lutar e planejar. Homens querem dominar para que possam exercer sua própria vontade. Para alcançar conquistas tão importantes são necessários sonhos e planos. Procurar satisfação pessoal por meio de sucesso e vitórias sobre problemas e obstáculos é universal.

Pascal escreveu, "Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam esse alvo... Esse é o motivo de cada ação de todo ser humano, mesmo dos que se enforcam" (Pensamento # 425 citando em J. Piper,Em Busca de Deus, Shedd Publicações).

Buscar quer dizer planejar. A razão pela qual existe uma imensurável quantidade de infelicidade no mundo se explica pela busca no lugar errado e por meios traiçoeiros. Aqueles que traçam planos para serem mais felizes, mas não alinham esses planos com o crivo da revelação que Deus nos outorgou na Bíblia, fatalmente chegarão, mais cedo ou mais tarde, na infelicidade. Se planejarmos com a finalidade de satisfazer nosso egoísmo, ficaremos decepcionados.

Todos os planos de Deus refletem sua justiça e amor. Qualquer plano nosso que passa de lado os interesses de Deus não pode ser bem-sucedido.

Jesus Cristo veio para servir, não ser servido (Mc 10.45). Planejar servir aos outros, especialmente às pessoas menos favorecidas na vida, coincide com o plano de Deus para os seus filhos. "Embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se, mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo (no grego, "escravo")..." (Fp 2.6,7 NVI). Escravos existem somente para fazer a vontade de seu dono.

Como foi diferente o pensamento do empresário que anunciou numa palestra para um auditório repleto de pessoas ambiciosas. "Já ganhei suficiente dinheiro para nunca mais ter que fazer alguma coisa que não gosto de fazer". Jesus contou a história dum bem-sucedido fazendeiro que, tendo armazenado tantos bens que disse para si mesmo, "Descanse, coma, beba e alegre-se". Planejou longos anos de felicidade na contramão do plano de Deus. Este lhe disse, "Insensato"! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida" (Lc 12.19,20NVI).

Planejar a vida sem considerar a vontade de Deus é pura tolice. Todo cristão comprometido sabe isto na teoria, mas na prática, muitos estão escolhendo carreiras e cônjuges sem consultar o seu Dono. Empresários estão investindo, esperando multiplicar seus bens e consequentemente sua felicidade. Pede-se a bênção do Senhor sem buscar em primeiro lugar o Reino e sua justiça. Não se deve admirar que tais planejadores caiam na infelicidade.

Russell Shedd

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Rir é cosia séria!


Simples, assim!!



Se existe alguma coisa que me deixa indignado com a alguns segmentos evangélicos é a sua relação com a arte. Expressões como “música do mundo” e “cinema é coisa do diabo” me arrepiam do pé a cabeça. É claro que temos que usar a peneira de Paulo (“julgai todas as coisas, retende o que é bom” - I Ts 5.21) com bom senso e bíblia na mão, mas daí a afirmar que toda expressão não-cristã é em si mesmo ofensiva a Deus é uma generalização errônea. Quantos de nós não tiramos boas reflexões a partir de livros, letras de músicas, idéias ou nos emocionamos a partir da beleza de um quadro ou uma melodia? Fico pensando no quanto a vida de alguns cristãos fica empobrecida quando não tem o seu olhar aguçado para ver a beleza do Deus perfeito através da criação de homens imperfeitos!
Essa semana fui impactado por uma história cheia de simplicidade e magia. O filme “Up – altas aventuras” narra uma jornada no mínimo louca de um vovôzinho viúvo ainda apaixonado por sua falecida esposa. Prestes a perder o lar onde viveu toda sua paixão, ele decide enche sua casa de balões de festa com gás hélio e voar dos Estados Unidos até a América do Sul realizando um sonho antigo do casal de conhecer uma cachoeira.
Com toda a diversão que o filme proporciona, o que é mais mágico na narrativa não são as cores vivas e a casa voadora, mas a cumplicidade e o tempo daquele senhor à sua companheira de anos. No coração dele, toda essa loucura não era apenas uma grande aventura. Era a realização do sonho da pessoa que tinha feito ele sonhar. Uma homenagem ao amor dos dois.
Aonde foi parar nossa simplicidade de desejar e viver a vida dessa maneira?
Hoje o tempo é um inimigo a ser batido. Já acordamos atrasados e cheios de pendências e as pessoas são o obstáculo que temos de atravessar para cumprir metas. Acabamos por dedicar muita atenção a muita gente, mas as pessoas que constroem histórias conosco são as primeiras a ficar de lado. Quando são acionados, é de uma maneira muito utilitarista: “me dá”, “me empresta”, “você pode?”, “me faz um favor?”. Sei que é difícil deixar esse estilo de vida de lado, mas algo precisa ser feito para que não mais tenhamos histórias de pessoas cheias de ocupação e vazias de relacionamentos íntimos. O velhinho de “up – altas aventuras” nos mostra que parece ser mais fácil fazer uma casa flutuar com balões de gás do que construir uma história tão bela quanto a que teve com sua esposa.
Como cristãos, não queremos ser assim! Temos que batalhar na vida, comer do pão conquistado com o suor, mas olhar para o lado, descobrir tesouros e agradecer a Deus. Gaste tempo com seus amados! Seja cúmplice de seus sonhos e projetos. Sonhe com eles! Se alegre com eles! O coração agradece essa vida simples e rica em Deus.
Que Deus nos abençoe.



Autor : Rev. Felipe Telles Ferreira

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Outro Lado Da Moeda


Lázaro ressuscitou!
Imagine o impacto desta notícia! Um homem conhecido, com irmãs que eram muito queridas por suas amigas, diz o texto bíblico que: “muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para consolar a respeito de seu irmão.” (João 11.19). Agora a notícia se espalha, Lázaro ressuscitou! Como? Perguntam os que recebem a boa nova. A resposta é reveladora, Jesus Cristo chegou à entrada do túmulo e mandou tirar pedra e chamou: “Lázaro, vem para fora!”
O silêncio tomou conta de todo lugar e por alguns segundos podia-se ouvir o vento nas folhas das árvores mais distantes. De dentro da sepultura saiu Lázaro andando cheio de ataduras e com certeza com muita vontade de tomar um bom banho.
O que se seguiu foi uma verdadeira revolução. Muitos creram em Jesus e outros foram correndo para os fariseus contar-lhes o que acontecera. Uma grande multidão de judeus foi até Betânia para encontrar os dois personagens desta história, Jesus Cristo e Lázaro. Este é um lado da história. Um lado bonito, lúdico, repleto de fé e milagres. Agora vamos para o outro lado da moeda. Porque muitos judeus começaram a declarar sua fé em Jesus, isso incomodou muitos sacerdotes que resolveram então matar Lázaro (Jo 12.9-11). Simples e frio assim.
Algumas vezes nos esquecemos do outro lado da moeda. Na vida cristã Jesus Cristo não é o Deus distante que se esquece de seu povo, muito pelo contrário, nosso Deus está presente. O Espírito Santo é o consolador enviado para conduzir nossas orações e nos fazer lembrar tudo o que Jesus nos ensinou. Nós somos guardados pelos anjos do Senhor. Deus é bom e a sua misericórdia dura para sempre. O cristão é alvo constante do amor e do cuidado de Deus. As orações respondidas, os milagres grandes, os milagres pequenos que foram esperados por anos ou aconteceram em segundos, não podem ser contabilizados devido ao seu grande número. O resultado disso é que existe um outro lado da moeda. O cristão incomoda. Quando nossa fé em Cristo se torna testemunhal, quando nossa fé em Cristo se torna um exemplo para outras pessoas que ainda não são convertidas, mas agora querem conhecer mais de Jesus Cristo, então incomodamos. Neste momento as conversas acontecem em lugares próximos e distantes. Um cristão que é um exemplo de integridade em seu trabalho ou escola será com toda certeza alvo de críticas e armadilhas. O mundo, disse Jesus, jaz no maligno. O apóstolo João avisou em sua primeira carta: “irmãos não vos maravilheis se o mundo vos odeia” (I Jo 3.13).
Mas o cristão não deve ficar alarmado com os dois lados da moeda. Os que tramaram a morte de Lázaro não conseguiram matá-lo. Deus é quem nos guarda e quanto maior for à perseguição contra um cristão, mais abençoado ele será, mais anjos estarão ao seu lado, mais intimidade ele terá com Deus.
A moeda pode ter dois lados, mas só tem um dono, Deus!
Deus nos abençoe!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Igreja verdadeira, ou simplesmente religiao?



A “igreja” aceita tudo, menos morrer e servir...
O ideal do Evangelho se faz acompanhar de vida, mensagem e finalidades segundo o Evangelho, e nunca segundo a aflição da “igreja” de não perder espaço e poder...

Na religião o que importa são os fins...
Os meios são relativos...
E qual é o fim?
Levar Jesus às pessoas?
Certamente não, mas sim levar as pessoas para a “igreja”...

Se dissessem à “igreja” que o mundo inteiro creu em Jesus, mas que ninguém quer mais saber de “igreja”, ainda assim a “igreja” não ficaria feliz, posto sua preocupação de fato não seja com Jesus, com o Evangelho e com o povo, mas apenas com ela mesma...

O fim/finalidade da "igreja" é manter-se existente, não viva...

Por isto a “igreja” aceita tudo, menos morrer e servir...

Na realidade tudo tem apenas a ver com estratégia e espaço, ainda que haja pessoas bem intencionadas no processo...

Para que Jesus tenha algo a dizer à “igreja”, ela antes precisa levantar-se e dizer: “Mestre! Decido dar metade dos meus bens aos pobres; e se nalguma coisa defraudei alguém, restituo quatro vezes mais!”...

Então Jesus dirá à “igreja”:
“Hoje entrou salvação nesta casa!”

Antes disso Jesus nada tem a dizer àquilo que se auto-intitula Igreja sendo apenas “igreja”...

Se a “igreja” quer salvação precisa crer no Evangelho...

Do contrário, já se perdeu com o mundo...

Caio

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Restaurando a família- I Samuel 30




Este texto nos ensina quatro coisas que Davi fez quando chegou em Ziclague e descobriu que os amalequitas tinham tomado todos os bens dele e seus homens e levado cativas suas famílias. Este texto é um exemplo do que ocorre com as famílias hoje, e como podemos resolver estas dificuldades.

No versículo quatro nós lemos que Davi e todos que com ele estavam levantaram a voz e choraram até não ter mais forças para chorar. Temos chorado por tanta coisa menos nobre. Temos chorado até em final de filmes e novelas porque nos sentimos tocados. Mas será que temos chorado ao ver a tragédia se abater sobre nossa família? Será que temos realmente sido afetados emocionalmente pelo cativeiro a que têm sido submetidas nossas famílias?

No versículo seis nós lemos que seus companheiros chegaram a falar em apedrejá-lo, mas, embora ele estivesse muito angustiado, ele se reanimou no Senhor Deus. Lembremo-nos disto: enfrentado uma dor pessoal muito forte, sem a presença de sua família que estava nas mãos do inimigo e tendo seus amigos contra ele, Davi encontrou ainda ânimo, mas tão somente no Senhor.

No versículo oito nós lemos sobre outra ação de Davi. Diz-nos o texto que ele consultou ao Senhor. Foram duas perguntas simples e breves, mas ele não fez nada antes de perguntar para Deus. Deus, em sua grande misericórdia deu resposta positiva a Davi, prometendo-lhe que ele conseguiria vitória sobre o inimigo e que traria de volta tudo o que lhe havia sido roubado.

Nos versículos seguintes nós lemos sobre a dura caminhada que fizeram, como os retardatários tiveram que ser deixados para trás e como Deus criou uma situação que facilitou a vitória de Davi, de forma que nos versos 18 e 19 nós lemos que Davi salvou tudo quanto os amalequitas lhe haviam tomado, que nada lhe faltou e que ele tornou a trazer tudo.

Estes são alguns passos indispensáveis para nós ainda hoje se queremos ver nossa família libertada: chorar, reanimarmo-nos em Deus, orar por sabedoria e discernimento e ação determinada até a vitória.
Rev. Hernandes Dias Lopes

Curso de Visitador hospitalar

Foi cancelado o curso de visitador hospitalar que seria realizado no dia 17 de outubro no HGG.
Possivelmente será realizado em outra data.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Rir é coisa Séria!



“Dependência”


“Aquele que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Co 10:13)



Um dos “best-sellers” nos EUA é um livro escrito por um cego. Ali ele relata sua aventura, ao caminhar por uma perigosa trilha entre as montanhas por oito meses, acompanhadas somente por seu cão-guia. Perigosamente, escorregou à beira de abismos, rolou partes da montanha, mas sempre se levantou, limpou as roupas já gastas, e continuou a caminhada. Tanto o homem, como seu cão, tinha sempre os ouvidos atentos, com os pés e mãos sensíveis ao tato, ao cheiro, a posição do vento, alertas para andar somente na trilha.

Situações de crise na vida nos deixam mais alertas, sensíveis à voz de Deus, buscando Sua orientação. Em trilhas escarpadas, sabemos que precisamos segurar em Suas firmes mãos.

Maior perigo nós corremos quando estamos andando em caminho liso, sem irregularidades no relevo. Passamos a confiar em nós mesmos, soltamos as mãos do corrimão, e em nossa petulância, aos poucos nos tornamos cegos aos perigos do caminho.

Foi no deserto, aparentemente plano, seco e solitário, que Jesus sofreu as maiores tentações. Mas o homem-Deus, vigilante e fiel à Palavra, não confiou em Si mesmo, mas no Senhor, Seu Pai.

É somente na dependência do Senhor que aprendemos sobre o Seu caráter, sobre o Seu amor, e nos fortalecemos na Sua força.
Eleny Vassao

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

André Paganelli

Livros e Bíblias

Bíblias Capas Coloridas - Para ajudar o Ministério de Capelania (ACEH)- 09 Unidades.
Livros - Alguns acabaram de ser lançados.
Káris - 4 unidades (veja a história no Blog karis)
Um fio de esperança - 2 unidades
Porque Deus nao me Cura - 3 unidades
Feridos em Nome de Deus - 7 unidades
Onde está Deus quando chega a Dor - 1 unidade
Céu - 1 unidade
O Caminho de Jesus e os atalhos da Igreja - 1 unidade
Gigantes da fé - 1 unidade
Proibida a entrada de Pessoas perfeitas - 1 unidade

Pr. Rubens

"Eu amo"



Eu amo o Senhor, porque Ele me ouviu quando lhe fiz a minha súplica. (Sl 116.1.)

Para ter valor, algumas coisas têm de ser ditas na primeira pessoa do singular. Nesse mister, o salmista é formidável: “Sei” (Sl 20.6), “[Eu tenho] certeza” (27.13), “Confesso” (38.18), “Canto” (63.7), “Eu choro” (69.10), “Jejuo” (69.10), “Eu amo” (116.1), “Eu cri” (116.10), “Medito” (119.48), “Confio” (119.66), “Eu clamo” (119.145), “Eu me regozijo” (119.162), “Eu louvo” (119.164), “Obedeço” (119.167).

Não é fácil dizer qual dessas confissões é a mais delicada e mais corajosa. Talvez seja a declaração de amor: “Eu amo” (Sl 116.1). Pois o amor é fundamental. É o primeiro passo. O amor vem antes da fé, antes da alegria, antes do cântico, antes do louvor, antes da obediência.

Jesus deixou bem claro que o primeiro e maior mandamento é: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mt 22.37). Paulo também deixou claro que os mandamentos “se resumem neste preceito: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’” (Rm 13.9). Em outra carta, o apóstolo garante que o amor é o caminho mais excelente e maior do que a fé e a esperança (1 Co 13.1, 13).

O amor do salmista é uma resposta ao amor de Deus. Ele integra o grupo que confessa abertamente: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). É impossível não amar aquele que inclina os seus ouvidos para nós e nos livra da morte, depois que fomos envolvidos pelas “cordas da morte” (Sl 116.2,3, 8)!